Sol em Júpiter - Lola Salgado








Sol em Júpiter
Lola Salgado
Editora Harlequim
Onde encontrar: Amazon 
Classificação (imitando da Luana): 🍎🍎🍎🍎🍎
Sinopse: Sol Leão é uma famosa youtuber de Florianópolis. Apaixonada pela sua “juba”, que dá nome ao canal, a jovem mostra ao mundo seu estilo e sua vida perfeita em vídeos divertidos e calorosos. No entanto, a vida real pode ser um pouco diferente disso, e um jovem com o estranho nome de Júpiter aparece para balançar o mundo de Sol e questionar as certezas que ela achava que tinha.


=== Resenha ===

Eu não sei se todos conheciam a Lola Salgado até este livro, mas eu não conhecia e quando recebi o título para resenhar, fiquei imaginando que era uma autora meio velha com alma jovem ou algo assim – não fui curiosa de olhar a orelha do livro, me matem! – por este motivo, demorei um pouco a pegar o livro. Fora que este título foi escolhido pela Luana para resenha e eu esqueci totalmente e não entreguei para ela! Ela pode me matar hahaha.
Como demorei a iniciar a leitura, decidi comprar o e-book, pois leio mais rápido no digital. Minha gente! Não me arrependi em nada, este livro é para se ter em todas as versões possíveis e imagináveis. Lola Salgado se tornou a minha mais nova queridinha da literatura nacional.
E olha que sou bem chata para ler!


Sol Leão é uma jovem youtuber que conquistou seu espaço empoderando seus seguidores. Ela iniciou o canal “Delírios de Juba” após sofrer de síndrome do pânico por culpa de uma brincadeira ridícula que aplicaram nela na escola.
Quem aqui já sofreu bullying ou passou por momentos constrangedores criados por terceiros propositalmente, com o único intuito de rirem da sua cara? Você pode ter chegado no mesmo nível que a Sol, precisando de psicólogo ou ter tentado superar sozinho, tendo como alicerce pessoas ou exemplos ao seu redor. Juba é o alicerce para mais de 6 milhões de seguidores.
No entanto, apesar de ser uma mulher forte, decidida, com personalidade diante das câmeras, fora dela, Sol é uma garota em busca do corpo perfeito, temerosa de ser registrada mal vestida ou escolher as palavras erradas e se tornarem viral. Não tem pulso firme e se deixa levar por felicidades superficiais, acreditando que é apenas o que merece da vida, pois não foi e não se acha uma pessoa muito sortuda.
Ela é noiva de André, um youtuber metido a besta – desculpa, mas eu não gostei dele desde o início do livro –, que não valoriza o mulherão que tem do lado e aparenta ter engatado o romance apenas para conquistar os seguidores da Juba para seu canal. É, eu não gosto dele! :P


"Então, para não me tornar uma pessoa cheia de rancor, eu tentava desviar o foco das coisas ruins - sempre tão grandiosas - para as boas, ainda que fossem pequeninas".


Júpiter perdeu o pai aos dezesseis anos e se viu obrigado a amadurecer, pois sua família precisava de sua força e seu salário para sobreviver. A decepção sofrida com seu pai é uma carga que ainda pesa sobre seus ombros, mesmo após nove anos de seu assassinato. Mas, diferente de Juba, ele prefere encontrar alicerce nos acontecimentos bons do dia-a-dia, nas pequenas conquistas e no sonho de se aprimorar em uma faculdade.
Por seu nome ser diferente, ele afirma que não é fácil esquecerem dele e, não é só seu nome que é marcante, mas toda sua estrutura física, emocional, mental e vamos ser redundantes e repetir: corporal.
Juba e ele se encontram em um local inusitado e em um momento extremamente constrangedor. E conforme o livro avança, vamos nos questionando se o carinha do banheiro – fiquem curiosos aí! – aparecerá de novo.
Ele tem sorriso fácil, tem olhos azuis fascinantes e adora citar ditados antigos, mas não é um personagem chato, bem o oposto, ele é realmente marcante. A última vez que um personagem masculino me deixou desejando que ele pudesse existir de verdade, foi com o Jarek de “Os Mistérios de Warthia”, e acho que li esse livro há uns cinco anos!

A história gira em torno do relacionamento de Sol e André, da sua falta de firmeza, dos encontros ao acaso com Júpiter e de como uma pessoa consegue influenciar indiretamente na força de outra. Podemos acreditar que conseguimos qualquer coisa sozinhos, até conseguimos, mas com a força de alguém que luta junto e não contra, chegamos com mais facilidade onde desejamos.

Senti falta de uma conclusão na vida do Júpiter, pois algumas questões foram tratadas superficialmente, mas tirando esse detalhe, o livro é todo muito bem construído e escrito. A linguagem narrativa da Lola é inesperadamente deliciosa! Não curto personagens que falam com o leitor e aqui temos uma Juba que fala pra caraca, pensa pra caraca, se explica pra caraca e não é NADA cansativa. As descrições são precisas e extensas na medida certa. Obrigada Lola por você existir!

E ah, o melhor beijo que já li era do livro “Amor no Ninho” da Maribel Azevedo, mas desculpa Mari, o Júpiter roubou o posto e agora o melhor beijo que já li é de “Sol em Júpiter”. Lindo demais! E ui... deixo para vocês descobrirem o resto.

Espero que este pequeno surto-relato deixe vocês instigados a lerem esse livro e os outros que citei aqui!

Beijão, até a próxima resenha.

P.S. desculpa Luana, vou te levar o livro ainda, mas na bienal o autógrafo será nosso! <3

Mari Scotti

2 comentários :

  1. Hahahah
    Eu não vou te matar. E fico feliz que gostou do livro, tô com ciúmes haha, e com mais vontade de ler ele.

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  2. Mari, sua maravilhosaaa! Li essa resenha depois de te conhecer na Bienal e a alegria foi maior ainda. Estou com um quentinho delicioso aqui no peito por saber que Júpiter te conquistou e que o beijo deles está no topo da sua lista!!! Socorro!
    Obrigada demais pelo carinho 💜

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