Dezesseis
Autor: Rachel Vincent
Editora Universo dos Livros
Lançamento: 2017
Sinopse: Em um mundo em que todos são iguais, uma
garota se destaca por sair do padrão. Uma história promissora e de ritmo
acelerado, escrita por Rachel Vincent, autora best-seller do The New York Times.
“Nós temos cabelos castanhos. Olhos castanhos. Pele clara. Somos saudáveis, fortes e inteligentes. Mas só uma de nós já teve um segredo.”
Dahlia
16 vê seu rosto em toda multidão. Ela não tem nada de especial – é apenas uma
entre as outras cinco mil garotas que foram criadas visando o bem da cidade. Ao
conhecer Trigger 17, porém, tudo muda. Ele a considera interessante. Linda.
Única.
Isso
significa que ele deve ser defeituoso.
Quando
Dahlia não consegue parar de pensar nele – nem resistir a procurá-lo, ainda que
isso signifique quebrar as regras – ela percebe que deve ser defeituosa também.
Mas,
se ela for defeituosa, todas as idênticas também são. E qualquer genoma com
defeito descoberto deve ser recolhido. Destruído. Ser pega com Trigger não
apenas selaria o destino de Dahlia, mas o das cinco mil garotas com o mesmo
rosto. No entanto… e se Trigger estiver certo? E se Dahlia for mesmo diferente?
Subitamente, a garota que sempre seguiu todas as regras começa a quebrá-las,
uma a uma…
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Resenha ===
Não
dá pra fazer introdução gente, esse livro preciso começar a resenhar já! Quem
sabe assim eu toco o coração da autora e ela lança logo o próximo!!!
DESESPERO.COM!
hahaha.
Dahlia 16 é uma entre cinco mil. Foi criada em laboratório, assim como
todas as suas idênticas e todas as pessoas que ela conhece, para cumprir um
papel especifico, com o único intuito de honrar a sua cidade Lakeview.
Ela tem dezesseis anos, e no ano seguinte terá dezessete, assim como a Dahlia
17 criada antes dela, que terá dezoito e se formará para exercer sua função na
sociedade.
Assim
como as outras 4.999 iguais a ela, Dahlia aprendeu desde a infância, a cuidar
dos alimentos, plantá-los, regá-los, cultivá-los, porém, diferente das garotas
de dezesseis da sua turma, ela se destaca por conseguir extrair o melhor dos
produtos que cultiva, conquistando até resultados antes do esperado por seus
instrutores.
"Tento afastar esse pensamento, mas não consigo expulsá-lo da
cabeça. Quero ser melhor em tubérculo do que Olive, da mesma forma que eu
queria ser melhor que todas as outras em grãos, vinhas e legumes. E não só pela
glória de Lakeview".
É por
seu destaque que ela é chamada na Administração e confrontada sobre seu futuro,
um futuro que ela pensou que seria ao lado de suas idênticas, cultivando e
vivendo nos dormitórios além do edifício de treinamento: ser treinadora.
O
problema é que tudo o que aprendeu na vida foi a honrar a sua cidade através de
seu aprendizado. Ter orgulho dos resultados conquistados é uma falha em seu
genoma, ninguém deve se orgulhar por exercer exatamente a função esperada ao
ter sido criada. E Dahlia teme, não apenas a solidão de ser treinadora – já que
nunca ficou sozinha, sem ver a si mesma no rosto de outro clone – mas, sim que
descubram que ela tem a gana de ser a melhor, não para a glória da cidade, mas
satisfazer seu orgulho próprio.
Distraída
com suas preocupações, Dahlia se depara com um cadete em formação, um rapaz
muito diferente dos que convive com ela no departamento de agricultura. Ele é
mais alto, mais robusto, mais firme e moreno, e possui marcas em seu corpo que
ela imagina se seus idênticos possuem também, ou elas o fazem único entre os
clones. Só a ideia de ser único e não andar em bandos, a faz estremecer.
No
uniforme ela lê a identificação: Trigger 17; e não imagina que esse encontro
desastroso vai alterar consideravelmente o rumo de sua vida.
"Há algo de errado comigo, e o único homem que sabe qual é o
problema acabou de fugir para se salvar".
Trigger é um cadete de dezessete anos,
assim como o número em seu uniforme diz. Vive no departamento de Defesa, aprendendo tudo o que é
necessário para defender e glorificar sua cidade. Assim como Dahlia 16, tem seu
papel definido e se destaca dos demais por suas qualidades acima do normal. Ele
também está sendo analisado para um posto acima do normal para cadetes em
formação e, diferente da Dahlia, sabe se virar em situações de risco.
É por
isso, que mesmo sendo proibido o contato verbal entre os departamentos de
treinamento, que ele ignora a proibição e
expõe a futura agricultora a extinção total de seu genoma, ou seja: as cinco
mil clones existentes.
"Agora, o que vejo no refeitório não são centenas de idênticas
minhas terminando de comer peito de frango, milho com manteiga e feijões
pretos, mas uma sala cheia de corpos olhando para o teto com olhos vazios.
Centenas de corpos iguaizinhos a mim, mortos".
É
complicado falar dessa história sem contar demais, por isso, parei o resumo em
um dos grandes problemas que a protagonista irá enfrentar.
A ala
de treinamento da cidade de Lakeview funciona como uma grande escola,
formando todo tipo de pessoas necessárias para o bom funcionamento da cidade.
Desde clones focados na limpeza até geneticistas, responsáveis por criar os
melhores clones do futuro.
Quem “nasce”
e vive nessas alas tem a ilusão de que terão um futuro esplendido, para glória de sua cidade com tudo o que aprenderam e contam os dias para a sua formatura
aos dezoito anos. Sabem que existem dormitórios duplos do lado de fora dos
campos de treinamento e que viverão sempre com suas clones e jamais sozinhas.
A
realidade porém, está longe de ser esta e vamos descobrindo junto com a
protagonista e nos surpreendendo com esse mundo louco e possível que a Rachel
criou.
É
muito difícil uma história me surpreender, já que, quase sempre, adivinho o
desenrolar da trama antes de acontecer, e Dezesseis me pegou totalmente
desprevenida, porque tudo o que imaginei, pensei e esperei, NÃO ACONTECEU.
Realmente,
a Rachel tem uma imaginação fértil e uma escrita incrível!
O
livro é de uma leitura fluida, fácil e rápida e de uma profundidade tremenda,
mas que não pesa a trama. Ele nos faz pensar em como nós mesmos olhamos as
pessoas, como se estivessem ali apenas para servir e pronto, não como indivíduos,
seres humanos.
Recomendo
não apenas para quem gosta de distopias e romances – aliás, o romance não é o
foco, o que deixa tudo mais intenso também – mas, para todos que curtem uma
história que faz pensar.
Sábado
agora tem evento em São Paulo para falarmos desta história incrível. Eu e a
Lari Azevedo vamos auxiliar a editora nas atividades e convidamos vocês para
comparecer! Clique abaixo para saber mais.
Para
participar do sorteio do exemplar físico doado pela editora e por mim (já que
eu fui sorteada e estou cedendo o livro para vocês!), siga as regras do
formulário abaixo.
Boa
sorte!!
Beijo,
Oi Mari!!!
ResponderExcluirMulher, desde qdo vi a capa desse livro, fiquei curiosa. Depois, vi seus surtos no face e disse para mim mesma que precisava ler este livro! rsrsrsrsrs
Gostei muito da resenha, parece ser o tipo de livro que eu adoro ler - distopia é meu gênero favorito e a falta de romance me deixa ainda mais curiosa! *-* rsrsrsrsrs
Vou participar do sorteio e espero ganhar! <3
Bjo bjo^^
Mari!!
ResponderExcluirDoidinha para conhecer a protagonista é saber como ela vai conseguir lidar com toda situação por descobrir ser diferente de muitas outras e fazer ainda o leitor repensar na vida.
Abraços!!!
Mariiii!!!!
ResponderExcluirFiquei louca pra ler esse livro, você me deixou muito curiosa!
Quero ir no evento, mas não sei se vou ter tempo
Achei a premissa muito interessante, em que você tem clones que exercem papeis similares. Fiquei curiosa para entender como nossa cabeça funcionaria com essa situação. Não me incomodo em ter romance na história, desde que o propósito da história seja esse. Mas fico muito contente quando o romance é deixado um pouco de lado e traz a tona todo o universo em que os personagens estão inseridos.
Beijos xD
Carol
Curiosa
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirDesde que vi sobre o lançamento do livro que fiquei interessada em fazer a leitura. Trigger chamou bastante minha atenção e achei legal o fato de você dizer que a obra conseguiu te surpreender já que quase sempre consegue desvendar o que irá acontecer no decorrer do enredo! Com certeza já ganhou alguns pontinhos por te pegar desprevenida.
Adorei a dica e espero conseguir ler em breve!
Com certeza já quero este livro, antes mesmo de ler sua resenha, no entanto após ler sua resenha fiquei ainda mais encantada por esta estória, principalmente por se tratar de padrões sociais, claro que em outro tempos, mas podemos nos identificar com alguns pontos, outro coisa, e o fato da autora nos surpreender durante a leitura, preciso deste livro logo.
ResponderExcluirParticipando.
lannawesley@gmail.com
Oi Mari ;)
ResponderExcluirEstou doida pra ler esse livro, e acho essa capa linda demais *-*
Achei diferente essa história de clones, acho que nunca li um livro que tivesse essa temática! E o casal parece tudo de bom, acho que vou adorar eles *-*
Que legal que você adorou e se surpreendeu com o livro, e que a escrita da autora é incrível, fiquei com mais vontade ainda de ler!
Bjos
Mari!
ResponderExcluirBom ver que o livro a surpreendeu, sinal que deve ter uma trama bem interessante e com reviravolta.
Gosto de distopia e parece que esse enredo é diferente de outros tantos que já li e gostaria de conferir muito e acompanhar com Dahlia 16 tudo que está por trás dessas sociedade de clones iguais...
Participo e mais tarde sairá divulgação no blog.
RUDYNALVA CORREIA SOARES
rudynalva@yahoo.com.br
Desejo uma semana de luz e paz!
“Quem já passou por essa vida e não viveu, pode ser mais, mas sabe menos do que eu...” (Vinicius de Moraes)
Cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA DE JULHO 3 livros, 3 ganhadores, participem.
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
Como gosto muito de livros de distopias e romances, acredito que irei gostar da história deste livro, achei muito interessante o evento para falar sobre o livro, uma pena não ser na região onde moro, se não iria adorar estar presente.
ResponderExcluirParticipando!
Mariele Antonello
mariiantonello@outlook.com
Oi, Mari!!!
ResponderExcluirQue legal esse livro sem dúvida é uma distopia maravilhosa!! Acho que um mundo onde todos são iguais deve ser bem chato e no mínimo enfadonho. Gostei muito da resenha que fez aflorar minha curiosidade sobre essa história.
Participando!!
Marta Izabel
martaizabeln@gmail.com
Boa noite!
ResponderExcluirHá um tempo estou de olho neste livro, sua resenha me deixou ainda mais curioso para lê-lo logo, logo. Adorei saber que o romance não é o foco e que teremos muitas surpresas durante a leitura fluída e, ao mesmo tempo, profunda.
Abraços.
Não sou muito fã de distopia, mas esse livro me chamou a atenção desde que li a primeira resenha.E a cada uma que leio tiro mais um pouquinho e mais a vontade de ler cresce. Quero ler para saber o que vai acontecer com Dahlia. Super curiosa pelo desenrolar da história.
ResponderExcluirAdoro distopias e gostei muito do romance não ser o foco principal. Ainda melhor é ser uma história que nos faz pensar, são os melhores livros. Achei interessante sua frase de olharmos as pessoas não como indivíduos, já me deixou pensando. Fiquei muito curiosa, principalmente pela sua avaliação, deve ser muito bom.
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