[Resenha] Amos e Masmorras: I. A submissão





Amos e Masmorras: I. A submissão
Autor: Lena Valenti
ISBN: 978-85-7930-890-1
Editora: Universo dos Livros
SINOPSE
A agente Cleo Connelly, integrante do corpo de polícia em Nova Orleans, é uma mulher atraente e destemida, que não mede esforços – e impulsos – na resolução dos casos que assume. Certo dia, entretanto, ela é designada para investigar, junto ao FBI, uma lucrativa rede de tráfico humano.
Para cumprir a missão, ela precisará se inserir em um contexto inusitado: visitar a cena BDSM do país e participar das práticas de sodomia e dominação instituídas no torneio Dragões e Masmorras DS. Agindo como agente infiltrada, Cleo terá de pesar os limites de sua própria luxúria nesta implacável caçada, considerando também a arrebatadora atração que sente por Lion Romano, seu parceiro no caso. Mas será que, no meio do caminho, ela vai gostar de ser submissa?
Renda-se aos deleites desta intrigante e sensual narrativa!
Pontos: 5

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=== Resenha ===


Vou contar como conheci essa série: Foi em um encontro de blogueiros que a editora Universo dos Livros programou na Bienal do RJ. Se eu sou parceira da editora? Não. Mas me enfiei no meio do povão, porque a minha amiga Andréa do Blog Fundo Falso tinha um convite e acabei usufruindo dos benefícios que todos os blogueiros ganharam.
Se estou me sentindo mau por isso? Não mesmo. Ameiiiiiiii ter participado. Foi um dos melhores eventos que compareci na bienal, não apenas porque ganhei 5 livros, mas porque foi muito bem organizado. Meus parabéns à equipe da Universo dos Livros.


Como sou blogueira e ganhei os livros, os coloquei na fila de leitura para resenhar. Comecei por Amos e Masmorras porque achei que seria o livro que mais odiaria ler e, para a minha total surpresa, eu amei!
Confesso que até consegui piratashion do livro 2 porque precisava saber a continuação e li ele todinho de ontem para hoje. E agora? Agora estou enlouquecida para ter o volume 2 na minha estante o mais breve possível.
No encontro a editora informou que a série Amos e Masmorras será publicada integralmente, intercalando com a série mais famosa da autora Lena Valenti: Vanir. Gostaram da novidade? Eu amei!
Sem mais enrolação, vamos para a resenha.
Cleo Connely é uma ruiva natural, espetacular e só por ser ruiva, me conquistou como protagonista, pois não escondo de ninguém que amo ruivas e queria ter nascido com estas sardas tão especiais! Ela é uma policial em Nova Orleans, que sonha em ingressar no FBI assim como sua irmã Leslie e o melhor amigo da irmã, Lion Romano.
No entanto, querer não é poder e seu jeito impetuoso, sincero demais e até um pouco agressivo, faz com que o psicólogo do FBI a declare como inapta para o cargo.
Um ano mais tarde, a história se inverte e é o FBI que precisa dela para um caso em que sua irmã mais velha está trabalhando disfarçada. Les está desaparecida e a semelhança entre as irmãs, por mais singular que seja, pode ser a única chance para que o FBI descubra o que aconteceu com sua agente e a levem de volta para casa.
Lion Romano perdeu a mãe quando tinha apenas oito anos de idade e descobriu o amor – não do modo adulto, mas ainda infantil – também nessa idade. Mas ele não sabia como lidar com um sentimento tão grande e acabava sempre tratando com rudeza a garota que roubou seu coração tão inocente. Tornou-se um adulto forte, um homem implacável, e um dos agentes mais importantes no FBI. O oficial encarregado pela missão Amos e Masmorras.
Quando Leslie desaparece e seu melhor amigo Clint aparece morto, a culpa o esmaga e ele decide que descobrirá o que aconteceu com eles e resgatará sua amiga das mãos dos sequestradores de qualquer jeito. Ao descobrir que a agência recrutará Cleo para interpretar uma submissa no torneio Dragões e Masmorras DS, Lion decide ser seu instrutor direto, seu dominador, seu amo. E talvez tenha sido a pior decisão de sua vida!
A agência desconfia que o torneio foi criado como fachada para o tráfico humano e por isso infiltrou casais de amos e submissos para descobrirem o que acontece exatamente durante os jogos e o motivo de alguns submissos serem encontrados mortos com uma nova droga em seus organismos.
Aparentemente a grande maioria dos jogadores não sabe o que há por trás do torneio e estão ali simplesmente porque gostam dos jogos e pelo prêmio de 2 milhões de dólares. São pessoas saudáveis que descobriram no BDSM ou DS (Dominação e submissão) um prazer que não encontravam no sexo comum ou baunilha como chamam aos que não praticam o BDSM.
Lion e Cléo possuem um passado conturbado. Ele sempre a ignorou por ser quatro anos mais nova e ser melhor amigo de Leslie. Ela sempre os admirou e seguiu por todos os lados, desejando ser como eles, caminhar seus passos e isso não mudou muito já que almeja ser uma agente do FBI como os dois.
O convite para se submeter a Lion sendo uma mulher que não tem trava na língua e não abaixa a cabeça quando é desafiada, torna a convivência desses protagonistas ainda mais difícil, pois após anos sem se falarem, agora precisarão interpretar um casal de amo e submissa, se tocarem e aprender o que dá prazer um ao outro ou não passarão dos primeiros estágios do torneio, colocando toda a missão em risco.
A Cléo é uma mulher bem difícil de lidar. Fala e faz o que vem na cabeça, sem medir as consequências e essa personalidade a coloca em encrenca em quase todo o livro, não apenas na missão, mas com o carrancudo Amo King.
Lion ou King é um homem que adora desafios, mas que tem em Cleo seu calcanhar de Aquiles.
O primeiro volume dessa série relata, quase em sua totalidade, a preparação da Cleo para aceitar sua missão como submissa e a relação desse casal de agentes tão complicado e de personalidades tão fortes.
Pode parecer que Amos e Masmorras é um livro inteiramente erótico, mas não. Ouso dizer que a característica mais forte do livro não é nem a trama policial tão bem desenvolvida pela escritora, mas sim como o ser humano é complexo e complicado e como lidamos com as diferenças de cada um de forma tão confusa na maioria das vezes.
A Lena soube explorar maravilhosamente bem a personalidade dos protagonistas, também dos personagens coadjuvantes de forma que cada um se encaixa perfeitamente na trama, fazendo o todo ser tão bem amarrado que é impossível prestar atenção apenas as cenas picantes como acontece na maioria dos livros eróticos que possuem muito sexo e pouco conteúdo. Apesar de haver uma aura erótica em todo o livro, há também muito o que absorver além do erotismo.
Não quero dar muitos spoilers por isso resumi um pouco as minhas percepções.
É a primeira vez que eu me encanto com um livro erótico desta forma. Já consegui o livro 2 (sim, confessei que baixei pirata e sim, vou comprar quando a Universo dos Livros lançar!) e só vou publicar resenha do 2 quando a UdL publicar, então segurem a ansiedade!
Espero que mais pessoas deem uma chance a essa história e que, como eu, se surpreendam com cada página.
As cenas de treinamento e de dominação não chegam nem perto da baboseira que lemos em 50 tons de cinza. Desculpem às que gostam da trilogia, eu não estou falando do livro, mas das cenas eróticas de dominação. A Lena pesquisou mesmo para escrever e sentimos a verdade em cada linha. Acredito que quem ficou curioso com esse mundo quando leu 50 Tons, vai ficar ainda mais depois de conhecer Amos e Masmorras.

Espero que tenham curtido a resenha!

Beijão,



4 comentários :

  1. Mari, não gosto de livros eróticos mas quando li a trilogia 50 Tons me apaixonei, foi uma exceção só que vi uma postagem no seu facebook sobre Amos e Masmorras e fiquei muito curiosa e esperei pela resenha, acho o 50 Tons repetitivo demais nas cenas hot mas adoro o romance, já esse livro e deu a impressão de ser inovador nesse sentido e viciante, já preciso dele só pela sua resenha, achei esse universo BDSM perigoso mas essa palavra é sinônimo para instigante! acredito que deva ter cenas extremamente fortes e perturbadoras e ao mesmo tempo impossíveis de deixar de ler e querer mais e mais. Você conseguiu com essa resenha me provocar uma enorme ( mas muito enorme mesmo ) vontade de ler esse livro.

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    1. Bea kkkk fico feliz que vc ficou curiosa. Vou confessar, não tem tantas cenas de dominação quanto o livro promete e talvez por isso ele seja tão bom. Não força nada, as coisas parecem sim naturais.
      Espero que goste. Beijão

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