[Resenha] O Príncipe Corvo






O príncipe Corvo
Trilogia dos Príncipes – Livro 1
Autor: Elizabeth Hoyt
Editora Record
Onde encontrar: Amazon Submarino
Sinopse:
Ao descobrir que o conde de Swartingham visita um bordel para atender suas “necessidades masculinas”, Anna Wren decide satisfazer seus desejos femininos... com o conde como seu amante.

Chega uma hora na vida de uma dama... 

Anna Wren está tendo um dia difícil. Depois de quase ser atropelada por um cavaleiro arrogante, ela volta para casa e descobre que as finanças da família, que não iam bem desde a morte do marido, estão em situação difícil. 

Em que ela deve fazer o inimaginável... 

O conde de Swartingham não sabe o que fazer depois que dois secretários vão embora na calada da noite. Edward de Raaf precisa de alguém que consiga lidar com seu mau humor e comportamento rude.

E encontrar um emprego. 

Quando Anna começa a trabalhar para o conde, parece que ambos resolveram seus problemas. Então ela descobre que ele planeja visitar o mais famoso bordel em Londres para atender a suas necessidades “masculinas”. Ora! Anna fica furiosa — e decide satisfazer seus desejos femininos… com o conde como seu desavisado amante.

=== RESENHA ===


E não é que esse ano começou maravilhoso?! Além de eu ter conseguido um emprego (assista ao meu testemunho neste vídeo – não dá nem 3 minutos), parece que a ressaca passou! Aeeeeeeeeee!!

Comecei a ler O Príncipe Corvo assim que finalizei a leitura de O ar que ele respira e terminei em apenas dois dias!! Já estava feliz com o emprego, agora então, estou nas nuvens! Ainda mais com uma história tão incrível quanto esta. Vou compartilhar com vocês:

Anna Wren é uma senhora viúva que sofreu muito nas mãos do falecido marido. Não vou contar como porque faz parte do grande obstáculo da trama e, por culpa dele, tornou-se reclusa, vivendo com a sogra e uma criada que é quase como uma irmã para ela. Mãe Wren, como é chamada carinhosamente por Ana, venera a nora e depende totalmente dela para seu sustento. Por esse motivo, a Sra. Ana Wren decide procurar um emprego.

"Chega uma hora na vida de uma Dama em que ela deve fazer o inimaginável e encontrar um emprego". 

O Conde de Swartingham, que chamarei de Edward por motivos óbvios (mais fácil de escrever) também é recluso e seus motivos não são nada superficiais ou simplórios. Ele foi o único sobrevivente da varíola que dizimou sua família e carrega em seu corpo as marcas da doença, também em seu coração. Por ser considerado um homem feio, sofre represálias das damas da sociedade e solteironas que deveriam aceita-lo como marido simplesmente por seu título.

"Ouvi dizer que ele tem cicatrizes horríveis no rosto por causa da varíola".

Por ter de defender-se muitas vezes, é arrogante, presunçoso e muito espirituoso. Por algum motivo ele retorna para as terras de seus pais e tem um encontro inusitado com a nossa protagonista.
Apesar desse desastre, quando Ana descobre que o Conde está em busca de um novo secretário – já que todos os abandonam por não suportar seu humor –, ela se candidata à vaga e é prontamente contratada, mesmo que o administrador do Conde não tenha tanta certeza se tomou a decisão ou se ela impôs.
Seu trabalho consiste em transcrever um livro sobre agropecuária que o Conde está redigindo. Para a sorte dela, o nobre está viajando e quando retorna não tem o que reclamar de seu serviço, mantendo-a na vaga.
A convivência entre eles se torna mordaz, pois ambos têm língua afiada, humor ácido e não escondem o que pensam o que torna os diálogos divertidos e deliciosos de acompanhar.

“Ouvi algumas pessoas dizerem que meu temperamento é um tanto..."
"Selvagem? Feroz? Bárbaro?"
"Sim, bem vamos simplesmente dizer que isso intimida algumas pessoas. Eu não queria intimidá-la, Sra. Wren."
"Não intimidou”.

Apesar do trauma de cada um, a trama não ficou forçada ou induziu os personagens a tomarem decisões para que houvesse um obstáculo e mais história, o que senti enquanto lia era que cada desenrolar e cada problema aconteceria daquela forma se a história fosse real.
A Elizabeth tem o dom de tornar a leitura verossímil, apaixonante, sem forçar nada.
No final apenas que senti que as soluções aconteceram com muita facilidade; que o Conde não manteve sua linha de pensamento, invertendo a posição de quem decidiria se ficariam juntos ou não. No entanto, apesar dessa pequena confusão, acabei por gostar de como a autora conduziu a história até seu ponto final.
Estou curiosíssima com a leitura dos outros dois livros, pois acredito que aconteçam com as personagens prostitutas que a Ana hospedou em sua casa durante a trama.
Ah, serve um PS aqui: essa mulher é louca! Ela hospeda duas prostitutas e ainda visita um bordel de luxo!! E, diferente do que diz a sinopse, ela não se torna a amante do Conde não, ela arma tudo sem ele saber!! O que é mais divertido de ler. Então, corre ler, vai logo! E sim, é HOT, mas e daí?!

Espero que tenham curtido a resenha!

Comecei a leitura de “A retomada da União”, da barbara Moraes, terceiro livro da minha meta de ler 18 livros encalhados na estante. Se não sabe do que estou falando, assista ao vídeo abaixo que fala só dos nacionais, tem um com os estrangeiros.



Beijoooo, até breve!

Mari Scotti

2 comentários :

  1. Aí aí aí. Tô ansiosa para ler, como faz? Vai para a longa lista, fiquei muito curiosa para saber o desenrolar da história.
    Amei a resenha, que a ressaca tenha passado .

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  2. Oi Mari, parabéns pelo novo emprego, muito sucesso! Eu adorei O príncipe corvo e foi muito conhecer a escrita da autora, na verdade, eu gostei dos três livros, mas acho que o primeiro é meu preferido hehehehe

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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