[Resenha] Uni-duni-tê


Uni-duni-tê
Autor: M. J. Arlidge
Editora: Galera Record
Onde comprar: Amazon - Saraiva

Sinopse: Um assassino está à solta. Sua mente doentia criou um jogo macabro no qual duas pessoas são submetidas a uma situação extrema: viver ou morrer. Só um deverá sobreviver. Um jovem casal acorda sem saber onde está. Amy e Sam foram dopados, capturados, presos e privados de água e comida. E não há como escapar. De repente, um celular toca com uma mensagem que diz que no chão há uma arma, carregada com uma única bala. Juntos, eles precisam decidir quem morre e quem sobrevive.

= = =Resenha = = =

Oi genteee! Tudo bom?

Vi este livro num e-mail de novidades da Galera Record. E quando li a sinopse me lembrei imediatamente de Jogos Mortais. Só que eu tenho pavor do filme, logo, o que eu fiz: Claro! Comprei o livro! Yeyy! Só porque gosto de sofrer.

O livro é um drama policial escrito por M. J. Arlidge; abreviação para Mathew Arlidge. Que trabalhou nos últimos 15 anos como roteirista para séries de drama e investigação em canais da BBC. Uni-duni-tê (2014) é o primeiro livro da série Detetive Helen Grace que já tem sete livros publicados na Inglaterra.

Uni-duni-tê segue uma investigação que busca pegar um serial killer que seqüestra duas pessoas e através de uma mensagem de texto num celular, explica que ambas então presas e, apenas uma sairá viva. A escolha de quem vive e quem morre é de quem pegar a arma com uma única munição dentro e dar fim a vida da segunda vítima. Assustador, porém, genial.

“Mas que opção lhe restava? Para viver, precisava aceitar o seu crime.”

A frente da investigação; buscando todos os desaparecidos e recolhendo os corpos que aparecem; está a detetive Helen Grace, uma moça marcada pelas sombras do passado e que para “aliviar” essa dor ou se punir por algo. agride o próprio corpo em sessões de sadomasoquismo. Num primeiro momento essas cenas são estranhas e fora de contexto. Mas, acabam fazendo um certo sentido se levarmos em consideração toda dor e sofrimento que Helen carrega nos ombos.


Junto com ela estão os detetives Mark, segundo melhor detetive da equipe; atrás apenas da própria Helen e das bebidas que insistem em atrapalhar seu desempenho. E a detetive Charlie Brook, a garota bonita o departamento, mas, que acaba humilhando todo mundo.

O livro é narrado em terceira pessoa e vai oscilando entre quais perspectivas mostrar. Nós temos os pontos de vista dos encarcerados e dos sobreviventes. Este último o ponto alto do livro; uma coisa é você entrar na mente fria de uma pessoa que só pensa em matar e outra, completamente diferente, é ver como uma pessoa comum muda depois de tirar uma vida humana. As mentes dos detetives e da própria assassina (não é spoiler, o sexo do serial killer é revelado nos dois primeiros capítulos) também são abertos aos leitores.

“Na verdade isso tinha um quê de preconceito: as pessoas esperam que todos os criminosos que estampam os tablóides sejam homens.”

A narrativa é ágil e os capítulos curtos só facilitam para que o leitor devore o livro mais rápido. Meu ponto fraco se dá para a criação dos personagens. Acho que a bagagem de escrita de personagens para televisão atrapalhou o autor na hora de colocar isso num livro. Com exceção de algumas particularidades de uma ou outra pessoa, todo mundo me pareceu igual.

É um bom livro, mas, com ressalvas. Assim como a assassina, para mim o jogo não terminou e eu quero mais.

“Para (...), fora fácil: estava morto. O sofrimento dele terminara. Mas o dela iria durar muito. Nunca seria capaz de esquecer tudo.”

Deixo esta dica para vocês. 




Beijosss







Post válido para o TOP COMENTARISTA de ABRIL/2017

8 comentários :

  1. Quero ler.
    Gosto de livros de assassinatos e essas coisas sangrentas!
    E amei muito a capa, super chamativa.

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  2. Oi Tays.
    Que premissa mais interessante, eu sou apaixonada por livros de serial killer e assim como você gosto de sofrer kkkkk, amo esse cenário de investigação e crimes, adorei essa capa.
    Bjs.

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  3. Oi.
    Adorei a resenha e a indicação.
    Já conhecia o livro, porém ainda não li. Gosto muito desse gênero. E a premissa é bem envolvente.
    Espero ter a oportunidade de ler em breve.
    Beijos.

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  4. Já é a segunda resenha que leio sobre o livro é a história me interessou histórias com serial killer me assusta mas gosto mesmo assim.
    Abraços.

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  5. Tays!
    Confesso que pelo título achei que era um livro infantil e ainda bem que não, porque adoro romances policiais e ainda com serial killers, muito melhor.
    Quero muito poder ler.
    Bom final de semana!
    “Preferi sempre a loucura das paixões à sabedoria da indiferença.” (Anatole France)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
    TOP COMENTARISTA ABRIL especial de aniversário, serão 6 ganhadores, não fique de fora!

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  6. acho que pelo livro ter uma bagagem, como vc msm disse, na televisao, eh consequencia que alguma coisa vai aparecer..
    a historia me atraiu dms, msm eu nao gostando mt desse genero,, gostei mais ainda quando descobrii que o serial killer eh uma mulher!!

    perolasdelivros.blogspot.com

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  7. Oi Tays, tudo bem ?
    Acho que desde a primeira vez que vi esse livro soube que precisava lê-lo. Fiquei vidrada na proposta da obra, com todo esses ar de investigação e serial Killer.
    Espero gostar.
    Beijokas
    Quanto Mais Livros Melhor

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  8. Oi, Tays!!
    Dica anotada!! Adorei a premissa da história que realmente lembra Jogos Mortais!! E acho que foi isso que me chamou minha atenção!! Excelente indicação!!
    Beijoss

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