O Visconde que me amava
Livro 2 – Os Bridgertons
Autor: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Sinopse:
A temporada
de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Como de costume, as
mães ambiciosas já estão ávidas por encontrar um marido adequado para suas
filhas. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano será Anthony
Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as
probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva. Logo
ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a
candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate,
a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela. Não será uma
tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar
em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele. Enquanto faz de tudo
para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem
honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de
achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de
Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo pode ser mais
do que uma simples atração. Considerada a Jane Austen contemporânea, Julia
Quinn mantém, neste segundo livro da série Os Bridgertons, o senso de humor e a
capacidade de despertar emoções que lhe permitem construir personagens
carismáticos e histórias inesquecíveis.
Descobri
essa série por culpa de uma amiga, chamada Isabella Vitorino. Eu não lia
romances de época, porque me focava mais na fantasia, mas um dia, decidi que
queria escrever um e para aprender a linguagem, aprimorar meu conhecimento, ela
me indicou Julia Quinn. Comprei logo os quatro livros que estavam disponíveis no
Brasil na época e devorei em menos de um mês.
Demorei
a resenhar, pois estava tão empolgada que pensei já ter até postado as
resenhas.
Leia
aqui a resenha do primeiro livro: O duque e eu.
Amei
a escrita da Julia Quinn! Ela não exagera nas palavras difíceis, mas ainda
assim passa a sensação de estarmos trancados no passado, participando de todas
aquelas festas, lendo o folhetim de fofoca junto com as donzelas e matriarcas e
se apaixonando por cada filho da Lady Bridgerton. Desta vez foi a vez do meu
preferido: Anthony.
Sendo
o varão mais velho da família, Anthony herdou o legado do pai depois que este
faleceu, também as responsabilidades atribuídas ao seu título de Visconde. E
até o conhecermos profundamente, não percebemos o quanto o cargo e o fato de
ser o mais velho, pesa sobre seus ombros.
Anthony
se sente responsabilizado por seus irmãos e o rumo que tomarão em suas vidas e
podemos entender melhor o motivo de tanto protecionismo com a Daphne no
primeiro livro.
Ele
é tão intenso e perturbador, que nos sentimos torcendo por sua felicidade, para
que deixe a libertinagem e seja feliz. Mas Anthony acredita com todo o seu ser,
que seus passos seguirão os mesmos de seu pai e é motivo suficiente para
aceitar apenas um casamento por conveniência e não por amor.
As
cenas em que sua mãe o obriga a valsar com as donzelas nos bailes são as mais
divertidas de toda a coleção, pois ela não faz isso apenas com Anthony, mas com
todos os filhos.
Kate
foi criada por Mary Sheffield após o falecimento de sua mãe, ainda muito nova e
com tanto amor, que promete cuidar de sua irmã mais nova, Edwina, para que
apenas pretendentes perfeitos a cortejem. Ela não acredita na redenção de
homens como Anthony Bridgerton, um libertino assumido e que de repente, se
mostra demasiadamente interessado em sua irmã e em irritá-la.
Ao
tentar afastá-lo, Kate percebe que o Visconde tem muito mais em sua
personalidade do que deixa transparecer, e procura conhece-lo melhor para quem
sabe compreender a voracidade com que corteja Edwina. O interessante é que ao
tentar irritá-la, Anthony passa a fazer o mesmo, e passar muito mais tempo com
a mais velha.
Amo
mulheres fortes, que sabem se defender e enfrentar os homens de frente, ainda
mais neste tipo de literatura onde à mulher era permitido apenas servir ao pai
e ao marido após o casamento.
Kate
só possui um medo, que é maior do que qualquer coisa em sua vida: tempestades.
Fiz
um resuminho básico para não soltar spoilers. Dos cinco livros já publicados no
Brasil, este ainda é meu favorito, não apenas pela força do romance, da
realidade que Julia nos passa ao descrever cada minucia destes personagens, mas
porque o Anthony me conquistou totalmente. Me vi nele, em suas
responsabilidades, na certeza de que o futuro de seus irmãos é mais importante
do que o dele. Sou a mais velha de três irmãos e é algo tão natural se sentir responsável,
que as vezes nem notamos. Foi desta forma que o Anthony me pareceu: natural.
Não
encontrei erros de revisão, nem falhas na diagramação. A capa reflete
exatamente o enredo do livro e o título mais ainda. É perfeito! Dou meus
parabéns a editora Arqueiro pela excelente tradução e trabalho gráfico impecável.
Recomendo
toda a série para amantes e não amantes de livros de época. O romance é
maravilhoso e vale ler e reler muitas vezes.
Espero
que tenham gostado da resenha, em breve posto as que faltam.
Quem
quiser conhecer o livro que escrevi após esta inspiração toda, está gratuito no
wattpad: Montanha da Lua
Um
beijo,
Olá; esse é o meu romance preferido de todos os tempos! Me apaixonei totalmente pela história do Anthony e da Kate. Amo essa série da Julia Quinn. Gostei da resenha.
ResponderExcluirpetalasdeliberdade.blogspot.com
Obrigada pela visita e comentário. Também é meu preferido. Se eu mudar de ideia nos próximos, conto pra vocês.
ExcluirBeijo, Mari
Amo romance de época!!!! Parece q estou naquele século....
ResponderExcluirSomos duas Diana <3
ExcluirSomos duas Diana <3
ExcluirAmei a resenha, Mari. O Visconde que me Amava é o meu preferido. :D
ResponderExcluirObrigada, é o meu também!
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