Primeiras impressões: O nome do sonho

O nome do Sonho

Autor: M. Deméter

Editora Garcia
Sinopse:
"A vida pode ser como nos sonhos, basta acreditar."

O que você faria se descobrisse que toda a sua realidade não passa de uma fantasia e tudo se baseasse na existência de uma única pessoa?

Pode parecer ilusão, mas essa é a realidade de O Nome do Sonho. Anne já se acostumou com ela, mas Vivian não a aceita com tanta facilidade.

Em um mundo onde todos os sonhos são possíveis, talvez o amor possa transformar os conceitos de realidade e ficção, mas nunca sem sacrifícios.

Skoob: O nome do sonho
Onde comprar: Editora Garcia

 

=== Primeiras impressões ===

 

 

Como todo bom blogueiro que aproveita oportunidades, eu logo agarrei a minha quando vi uma postagem na página do livro, informando que poderíamos receber as primeiras páginas e ainda concorrer a um exemplar físico autografado caso lêssemos e comentássemos nossa primeira impressão com a leitura.

A autora me enviou o pdf hoje e já li!

Bora conhecer o que eu achei?

 

O prólogo nos apresenta um diálogo doloroso entre o avô e Anne, uma garotinha que precisa se despedir, mas não quer deixá-lo. O gostinho de que há algo por trás dessa separação faz com que esperemos uma revelação durante o livro.

A narrativa é em terceira pessoa e descritiva no ponto certo, sem exageros, mas com detalhes suficientes para instigar a imaginação.

Ficou evidente que é um romance com um toque sobrenatural, pois, do nada, a natureza começa a se manifestar, deixando o leitor um pouco confuso. Um “príncipe encantado” ou sensação de “príncipe encantado” foi citada e ficou meio no ar, como se estivesse ali aleatoriamente.

Mas daí, a última frase do prólogo da um BUM na nossa imaginação:

 

 

“— Mas o que é isso?

— Um novo sonho ganhando vida”.

 

 

Primeiro capítulo

Vivian faz meditação ao ar livre. É uma ruiva de olhos verdes, que se sente desconectada, como um contraste do mundo. Ela conhece Felipe e não fica claro se o local que ela está é particular ou não, nem como ele chegou ali sem que se conhecessem. Ela é agressiva com ele gratuitamente e como não deu tempo de conhecer a personalidade dos personagens, nos resta imaginar que ela é irritadiça mesmo e de difícil trato.

Felipe já passa a impressão de ser divertido, largado, sem se importar com o mau humor dos outros, mesmo quando é direcionado a ele. Não ficou claro se ainda são crianças, mas penso que iremos descobrir.

 

Segundo capítulo

Vivian é uma mulher sozinha, órfã e se passaram alguns anos desde que se despediu do avô no prólogo. Ela tem um defeito que fica evidente em seu diálogo interno durante a narrativa do segundo capítulo: é mentirosa. Mente para si, para os outros e tenta acreditar nessas mentiras, principalmente relacionadas aos seus pais.

Ela trabalha em uma editora (weeeeeeeeeeeeeeee, me publica!) e tem o sonho de publicar um livro, mas meio que desistiu dele. Então temos dois fatos de sua personalidade até agora: irritadiça e realista, assim como a maioria de nós quando batalhamos e parece que o “lugar ao sol” nunca vai acontecer.

 

“No fundo, a grande maioria era exatamente como ela: buscavam realizações como um pretexto para existirem naquele mundo com alguma razão maior que a simples existência”.

 

 

Terceiro capítulo

E o Felipe apareceu de novo! Já estou shippando! Hahaha. 

 

“Felipe olhava para o lago, agora sozinho. A cabeça cheia de dúvidas e a vida preenchida por memórias irreais. Seus olhos buscavam encontrar o que quer que tivesse chamado sua atenção naquele lugar, mas agora tudo parecia desbotado e sem graça.

Nada era igual sem a presença dela. Ele concluiu.”

 

 

Num todo eu achei instigante a leitura das primeiras vinte páginas, apenas algumas passagens ficaram muito vagas e acredito que serão preenchidas durante a leitura do restante do livro.

Pela narrativa da autora eu continuaria lendo, mesmo com essa sensação de que falta algo. Talvez, não sei ainda, seja proposital, já que aparentemente a Vivian se sente assim, com algo faltando, buracos no lugar das lembranças verdadeiras. Mentiras no lugar da verdade que ela esconde tão bem de si mesma, que não se recorda.

A impressão de que ela não lembra ou não quer lembrar ficou com a narração do Felipe no terceiro capítulo. Espero logo descobrir se estou certa.

 

Importante: estou sem notebook, mas podem comentar, porque esse post participará do TOP Comentarista de novembro. Aguardem!

Beijão,