[Resenha] Soldier - Leal até o fim

Soldier - Leal até o fim

Autor: Sam Angus 

Editora: Novo Conceito

Skoob: Soldier - Leal até o fim

Sinopse: 

Quando Tom Ryder é convocado para lutar na Primeira Guerra Mundial, não imagina o quanto o seu irmão mais novo, Stanley, sentirá sua falta. A única alegria do garoto são os filhotes de Rocket, a cadela premiada que é o orgulho da família. Porém, ao descobrir que Rocket teve filhotes mestiços, o pai de Stanley fica furioso e ameaça afogar os cãezinhos.
Inconformado e desejando reencontrar Tom, Stanley foge de casa. Mentindo a idade, consegue se alistar no exército britânico. Somente o amor incondicional pelos animais será capaz de fazê-lo sobreviver à brutalidade e à frieza dos campos de batalha. Uma prova de que a inocência e a sensibilidade podem ser mais poderosas do que a guerra.

SOLDIER: Leal até o fim é um livro emocionante e intenso, recomendado para leitores de todas as idades, especialmente para os apaixonados por cães. 

==== Resenha ====

Oi, pessoal. Tudo bem?

Hoje trago para você a resenha de Soldier – Leal até o fim, da autora Sam Angus, que foi publicado pela Editora Novo Conceito.

Gostaria de agradecer a Mari por ter cedido o exemplar - recebido em parceria com a Novo Conceito - para resenha. Thanks, Mari, coração pra você: <3.

ANTES DE TUDO QUERO DECLARAR QUE ESTE LIVRO TEM CACHORROS, DOR E SOFRIMENTO Ç_Ç (pois é baseado em fatos históricos e relatos reais sobre a atuação de animais durante a Primeira Guerra Mundial).

Caramba! Sobrevivi a mais uma leitura de livros com cachorros... Marley e Eu tá aí pra provar que nem todo livro sobre cachorros vai ser totalmente amorzinho, porque quando você menos espera, leva 300 chineladas na cara. E DEPOIS AINDA JOGAM ÁLCOOL. E acrescentem um fato aqui: inclui guerra. Não basta ter cachorro lá, tem que ter a Primeira Guerra Mundial...

Então imaginem... só imaginem...

Simbora pra resenha, porque se eu for ficar surtando, passo o dia inteiro.

Stanley é um garoto inglês de 14 anos, apaixonado por animais, que perdeu sua mãe ainda quando pequeno, e passou a viver com seu pai (Da), seu irmão (Tom) e sua cadela Rocket.

Da cria animais de corrida; é amargo e rabugento, devido à morte de sua mulher... Após esta passou a ficar mais frio e compreender de forma menos sentimental tudo que acontecia a seu redor.

A história começa a tomar forma quando Rocket foge e volta prenha para casa. Da, indignado, põe toda a culpa em nosso protagonista, Stanley, e promete que irá matar todos os cachorrinhos quando nascerem, pois não serão de raça pura.

Quando os cachorrinhos nascem, Stanley pega o único macho da ninhada e coloca o nome dele de Soldier, em homenagem a seu irmão. CARA, QUE CENA LINDA FOI ESSA.  Ç__Ç História vai e história vem, e eis que num maldito dia Da resolve se desfazer de todos os cachorrinhos, o único que se livra de tal feito é Soldier, que foi ignorado pelos ciganos, homens que receberam os animais levados por Da. Mas Da fica revoltado e se livra do filhote...

Não aguentando o que seu pai fez, nosso protagonista resolve fugir e alistar-se no exército, a fim de encontrar seu irmão.

Stanley consegue entrar no exército, como treinador de animais; animais estes que servem como mensageiros no meio de todo o caos acompanhado de tiros e bombardeio que ocorre durando a Primeira Guerra Mundial (lembrem-se do que falei lá em cima). Caindo aí em uma de suas maiores e mais sofridas aventuras de sua vida.

Soldier – Leal até o fim é o tipo de livro que te prende do início ao fim, com lágrimas e mais lágrimas; mas mostra o quanto só o amor por algo, pode vencer o impossível.

"Nas profundezas de seus olhos arregalados, Stanley captou algo dos horrores que eles tinham visto. Lembrou-se da frase no cartão de Tom – “o mundo nunca mais será o mesmo para aqueles de nós que vieram para cá”."

E, caramba, que capa linda! Que diagramação magnifica e que detalhes maravilhosamente bem colocados. Parabéns, Novo Conceito. \o/ As cartas trocadas no decorrer da história merecem total destaque, pois deram todo aquele toque de realidade e conexão entre leitor e obra, não há nada melhor que isso.

No final do livro, a autora colocou uma nota que esclarece alguns pontos, entre eles o de que o cão aqui utilizado realmente existiu - e serviu para o exército britânico. E, cara, o mais tocante de tudo é que ela afirma que os vira-latas foram os melhores mensageiros da época.

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