Ponto Zero

...Ponto de Partida, ponto Zero

            Dependo muito do meu estado de espírito para escrever e acredito que a maioria dos escritores são assim.
            Hoje queria ter um drama mexicano para desenvolver e descarregar nos personagens todas as minhas frustrações.
            Me descobri cansada, fatigada, sem esperança e nem se dá pelo fato de estar ou não de TPM, é um estado de espírito.
            Por que lutamos e pelo que lutamos?
            Para haver reconhecimento. A resposta é simples.
            Seja reconhecimento pessoal, dentro do seu lar e com os seus; seja reconhecimento profissional ou até artístico. O que buscamos quando nos empenhamos para que algo dê certo, é – além de alcançar sucesso – ser reconhecido por nossos feitos.
            Quando não acontece ou notamos que todos os esforços ficaram perdidos, encobertos e até sendo escondidos por outrem, nos sentimos novamente no ponto zero.
            O que fazer?
            Reiniciar a trajetória, galgar andares, sorrir sempre.
            Se a alma se desmanchou, frustrou-se, encolheu-se como um feto diante de mais um ponto partida?
            O jeito é forçar e seguir novamente, porque uma hora alcançamos o ponto de chegada.

            E é isso.

            Rebobinando, recomeçando, seguindo em frente.

            Mari Scotti 

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