A retomada da união – Trilogia Anômalos
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Bárbara Morais
Editora Gutenberg
Sinopse: Depois do
atentado que ficou conhecido como Massacre Amarelo, a situação em toda a União
está crítica. Para a maioria das pessoas, Sybil está morta. A tensão entre
humanos e anômalos é palpável, e Fenrir se apodera da fraqueza de seus
semelhantes para se intitular o herói da revolução. Com a ajuda de novos e
velhos aliados, Sybil resgata seu passado ao mesmo tempo em que tenta
conquistar um futuro diferente para seus iguais. Peça-chave no plano para deter
os principais inimigos do Estado, a garota se encontra em meio a um jogo
político abarrotado de intrigas e mortes. Prepare-se para desvendar os maiores
e piores segredos que estão por trás do desfecho desta eletrizante trilogia.
Onde encontrar: Amazon
=== Resenha ===
Oiiii
gente!!
Cara,
comprei o último livro da trilogia no lançamento e não tinha lido ainda, isso é
uma vergonha! Mas, confesso que eu tinha tanta expectativa com o final que
estava com medo de ler. Para a minha alegria, a Bárbara é a mestre das
distopias e terminou a história com maestria!
Vem
conferir!
“O resultado de não fazer nada é bem pior do que o que pode dar
errado se agirmos”.
A
trama continua exatamente de onde parou o segundo livro e eu esperava por uma
notícia boa que não aconteceu! A Bárbara é má, só posso comentar isso.
Sybill
está gravemente ferida e confusa com tantos acontecimentos. Descobriu quem era
seu pai, tem o diário de sua mãe que pode revelar ainda mais e não sabe se pode
confiar nas pessoas que a salvaram. Mentir para os que ama, deixando que
acreditem que morreu, não parece ser bom também, e, apesar de tantas questões,
ela segue em frente, na busca de compreender seu papel em toda a rebelião. E se
quer fazer parte da rebelião.
"Mas é isso que eu quero? Fugir da situação, deixar que
outras pessoas resolvam o problema enquanto me mantenho afastada de tudo? É
exatamente o que eu fazia em Kali: nunca me importei muito com as batalhas, a
guerra, o drama todo, nada fazia sentido para mim".
Assistir
Fenrir ganhar o coração dos anômalos e inflamá-los para se revoltar contra a
União a convence de continuar seguindo os irmãos Hannah e Hassan,
principalmente quando descobre que Andrei e seus amigos estão no local
subterrâneo para onde a levaram.
Ídris,
a líder do “Sindicato” foi uma das personagens que me deixou em dúvida quase o
livro todo. A gente aprende a desconfiar de todo mundo nesses livros. Gostei
muito dela, principalmente durante o período em que não sabíamos seu gênero.
Foi uma tacada de mestre!
No subterrâneo
ela encontra também sua avó adotiva, a mulher que cuidava do orfanato onde morou
quase toda a sua vida. Isso a surpreende mais do que ter sido resgatada, do que
acharem que está morta e continua surpreendendo durante a trama, já que há
muito a ser revelado.
Boa
parte do livro conta com Ídris e seus seguidores criando ideias e estratégias para
expor Fenrir e obrigar a União a colocar um novo líder no lugar, mas não é tão
fácil como parece, e foi aí que o livro me ganhou. A distopia não fala sobre vencer
na força, mesmo havendo a necessidade de lutar fisicamente, ela fala sobre
confiar nas pessoas certas e as ajudar a conquistar seu lugar de direito.
Ídris
e seus pares buscam descobrir quem poderia lidera-los com mão justa, sem
destratar os humanos nem os anômalos, deixando que vivam com direitos iguais
sem temerem uns aos outros.
Outra
parte importante é o treinamento de Sybil. Sua tia de verdade é quem a treina e
ficamos na dúvida se ela é uma personagem boa ou ruim, também quais são as suas
verdadeiras intenções. O que eu senti foi uma boa dose de antipatia por ela. Se
bem que a Sybill pareceu mais marrenta nesse volume também.
O
romance se destacou como esperado e nos momentos certos, sem parecer algo
meloso e fora de lugar. Eu adorei! Todos os casais que se formaram me deixaram
feliz e satisfeita e as cenas entre Andrey e Sybill foram divertidas e fofas,
ganhando nosso coração.
"Meu peito se aquece quando o encaro, surpresa por vê-lo
aqui. Não acredito que ele veio, que deixou seu pai sozinho e decidiu seguir um
monte de malucos para um lugar que não sabia onde era".
Não
entendo nadica de nada sobre política e por isso que achei que o livro ficou
muito fiel ao que seria na realidade. A Bárbara se deteve nas ambições das
pessoas, em suas motivações e mostrou uma sociedade tão sem conhecimento quanto
a nossa, o que os levou a viver golpe atrás de golpe, sendo levados a acreditar
em promessas vãs.
Ler nos
ajuda a acordar para o que temos vivido no Brasil e a ter vontade de aprender
mais, para não sermos os crédulos tolos na vida real.
Tenho
até receio de falar demais e estragar a leitura para vocês! Haha.
Eu
amei o livro e o final foi inesperado, muito bom!
Espero
que vocês leiam a trilogia e fiquem tão empolgados quanto eu!
Beijão,
Mari
Scotti
Aprender a desconfiar é mais que importante em livros de distopia e pelo que vejo você você amou o desfecho dado pela autora. Espero que um dia tenha a oportunidade de ler, pois amo um fundo político nas histórias.
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