Cartas para uma falsa dama
Autor: Carol Townend
Sinopse: Ainda recém-casado, o conde Tristan deixou sua esposa para defender o
ducado da Bretanha. Dois anos se passaram desde a última vez que Francesca vira
o belo rosto do marido. Durante todo esse tempo, ela escreveu incessantemente
para Tristan, mas não recebeu resposta. Nem mesmo após descobrir que não era a
filha verdadeira do conde Myrrdin. Aflita, ela esperava receber o pedido de
anulação do casamento a qualquer momento. Porém, quando Tristan retorna,
Francesca percebe que não é a única assombrada por segredos do passado.
===
RESENHA ===
Oiii!!
Eu
sei que sumo, mas sempre volto porque amo vocês e amo resenhar os livros que
gosto!
Conheci
“Cartas para uma falsa dama” em um evento da Harlequin que ocorreu no ano
passado para apresentar os lançamentos e também contar que agora alguns títulos
seriam publicados em tamanho de livraria, não só de banca.
A
Tabata compartilhou conosco um pouco sobre esse título e, desde então, ele
entrou para a minha lista de leitura. E não me arrependi!
“Lorde Tristan é mais do
que um homem. Ele é um Conde. Eu sabia com quem estava me casando. — Ela
segurou a carta com força. — Quem me dera ele poder dizer o mesmo a meu respeito”.
Francesca
é uma condessa sem condado e sem marido há mais de dois anos, isto porque
Tristan, o Conde de Iles, devoto como poucos de seus pares, embrenhou-se em uma
luta pelo Ducado onde ficam suas terras e porque a Duquesa pequena não pode se
defender sozinha e precisa de todos os seus aliados.
Durante
o período de sua ausência, muito aconteceu, Francesca que antes era uma lady,
filha do Conde de Myrrdin, descobriu que fora trocada e que não era filha do pai
que tanto amava e muito menos uma lady por herança. Conhecendo que seu
casamento era um negócio para Tristan e envergonhada por não saber quem é, ela
se mudou para a Mansão Paimpont, no Condado de Champanhe, longe de todos que a
conheciam e longe da principal propriedade de seu esposo.
Não
ser lady colocou sombras sobre seu casamento e ela passou todo o período de
solidão, enviando cartas ao marido, sem obter qualquer resposta. Um dia, farta –
ou melhor, instruída por sua acompanhante fiel, Mari – Francesca decide enviar
uma última missiva, informando que aceitaria o divórcio se assim seu marido
desejasse.
"A senhora não vê
aquele homem há quase dois anos; suas cartas anteriores não tiveram resposta...
Do que mais precisa saber? Desde que a senhora partiu da Bretanha, não há nada
que a impeça de recomeçar sua vida".
O Conde
Tristan de Iles é um jovem atormentado com a ausência de respostas,
principalmente por recordar-se das núpcias, de como sua esposa casta e pura
fervia em suas mãos tão tímida e tão entregue em outros momentos. Ele não
consegue tirá-la da cabeça, mas compreende que talvez não esteja na dela, visto
nunca ter recebido qualquer resposta de suas cartas. Apenas soube da mudança e
que não era filha do Conde por seu fiel escudeiro e serviçais estrategicamente
colocados a serviço dela em Paimpont.
Agora
que seu antigo sogro está prestes a morrer e o incumbiu de levar Francesca para
um último encontro, ele não sabe como agir.
Além
de tudo, ainda existem inimigos que querem acabar com o Rei e com a Bretanha e
ele precisa se concentrar em seus problemas políticos.
=== Minha opinião ===
Este
é um livro repleto de desencontros e histórias contadas pela metade. Daqueles
que o leitor sabe a verdade e fica torcendo para que qualquer um revele logo,
assim tudo se resolve e o casal fica bem e, ao mesmo tempo, torce para que hajam
mais desencontros para que a trama não termine.
Gostei
de Francesca e de Tristan com algumas poucas ressalvas. Meu lado escritora se
incomodou um tiquinho com a quantidade de pensamentos repetitivos, também com “manias”
que ambos tinham, palavras que usavam em seus pensamentos o que as vezes
confundia sobre quem estava narrando. Mas, como cada escritor tem seu estilo,
eu continuei a leitura, ávida por saber quem havia se livrado das cartas – isto
se os dois estivessem falando a verdade e não tivessem mesmo recebido suas
respostas –, e descobrir se o casal iria se entender.
Fiquei
surpresa quando um vilão surgiu perto do final do livro e gostei disso, porque levou
um pouco de ação à história.
Gostei
particularmente da Mari, uma mulher sincera e direta. Uma personagem que agia
mais como mãe do que como acompanhante.
Outro
detalhe que chamou minha atenção foi o cuidado da autora com a história da
época e seus costumes. Como a trama acontece em meados de 1175, os homens
usavam perucas e possuíam cores que simbolizavam seu nome. A cor de Tristan era
prata e conhecer esse detalhe, me deixou encantada e desejando saber mais sobre
essa época, já que costumamos ler mais histórias da Era Vitoriana.
Estou
curiosíssima com o novo lançamento da editora “O segredo dos olhos de Lady
Clare”, pois esse primeiro volume pontuou bastante o detalhe da cor dos olhos de
Clare (terão que ler para entender!).
Começo
“O campeão de Lady Isobel” assim que adquirir o livro *-*, espero que em breve.
E
ai, já leram essa história, gostaram também?
Beijos
e até a próxima resenha!
Mari
Scotti
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