[Resenha] A Garota do Calendário: Janeiro

A GAROTA DO CALENDÁRIO

Livro 1 – Janeiro

Editora Verus

Autor: Audrey Carlan

Sinopse: Ela precisava de dinheiro. E nem sabia que gostava tanto de sexo. O fenômeno editorial do ano e best-seller do New York Times, USA Today e Wall Street Journal, Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato.

A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil.
Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser... 

Em janeiro, Mia vai conhecer Wes, um roteirista de Malibu que vai deixá-la em êxtase. Com seus olhos verdes e físico de surfista, Wes promete a ela noites de sexo inesquecível — desde que ela não se apaixone por ele.

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=== Resenha ===

“Amor verdadeiro não existe. Passei anos imaginando que existisse.”

        Está muito enganado quem acha que este é só mais um livro com cenas gratuitas de sexo. Esta é mais uma história de uma garota que faz o que quer sem arrependimentos.

        O livro, com narrativa em primeira pessoa, conta a história de Mia Saunders. Abandonada pela mãe quando pequena ela se vê cuidando de uma irmã mais nova e de seu, viciado e alcoólatra, pai. Este, por causa do vicio em jogos, contrai uma dívida de um milhão de dólares com o ex-namorado de Mia, um agiota sem escrúpulos que cobra a dívida ameaçando não só a vida do pai, como também, de Mia e sua irmã.

Temendo por sua família, Mia entra no negócio da tia que tem uma agência de acompanhantes de luxo. Para conseguir o montante necessário ela tem de aceitar ser “alugada” por um homem diferente por mês, por um ano inteiro. Os rapazes ricos e bem-apessoados têm, cada um, uma razão para precisar dos serviços de uma acompanhante: musa inspiradora ou espanta interesseiras, por exemplo.

       

“Boneca, você não tem que fazer nada que não queira.”

Pensou em prostituição, né?! Não só a personagem principal pensa isso, como também a maioria dos personagens do livro, e assim como nossa mente cheia de teorias, Mia passa por situações constrangedoras de pré-conceito. Ela tem de engolir alguns sapos para continuar trabalhando e saldar a dívida do pai.

        Não gosto de livros hot. Mas, este eu amei. Mais pela mensagem que ele passa do que pela narrativa prazerosa (literalmente).

A protagonista aqui não tem saída. O seu ego não a permite pegar dinheiro emprestado com alguém, nenhum outro trabalho pagaria tão bem, então ela vai e faz. E daí se ela sente atração por um homem de 1,80 m; loiro, sexy, inteligente, malhado e charmoso? Ela se entrega e gosta. Sem culpa. Você vontade de fazer algo que não ofenda ou magoe alguém? FAÇA!

       

“Vou fazer o que achar certo para mim no momento. E quero que você faça o mesmo. Mas não quero que você saia da minha vida.”

Não é um clássico da literatura. Mas, provoca vários suspiros. É um entretenimento que não se perde nada, mas, derruba pré-conceitos e diverte.

Eu o indico para aqueles que já amam o estilo, para quem, assim como eu, tinha um medinho com o gênero e mais importante, para quem quer se divertir.

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