[Resenha] O dia da morte de Denton Little

O DIA DA MORTE DE DENTON LITTLE

Autor: Lance Rubin

Editora: Intrínseca

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Sinopse:

O jovem de dezessete anos tinha um plano bem definido para seus últimos momentos: um café da manhã com muito bacon, uma corridinha para espairecer, uma maratona de filmes com o melhor amigo e finalmente perder a virgindade com a namorada. Só que nada sai como o esperado. Na véspera de sua morte, Denton acorda numa cama que não é a sua e com uma garota que não é a sua namorada. E esse foi só o começo dos acontecimentos bizarros e surpreendentes. Até seu último adeus, ele ainda terá que enfrentar crises de ciúme, triângulos amorosos, ressacas monumentais, manchas estranhas se espalhando pelo corpo e revelações surpreendentes sobre sua mãe, já morta. 

= = = Resenha = = = 

Oi genteee! Tudo bom?

Quem anda mórbida pensando na morte? Euzinha! \o/ Ai que horror! Só li livros mórbidos! Mas esse, podem ficar tranquilos, fala mais sobre a vida e, a morte é tratada de um jeito beem louco e divertido.

Se vocês tivessem certeza absoluta sem sombra de dúvidas do dia exato (oia o medo) em que morreria. Que loucuras você faria no dia anterior? Coitadinho do Denton, bem que ele tenta deixar sua marca no mundo, mas hehe acho que vocês vão ter que ler o livro para descobrir o que o coitado passa.

“Pela primeira vez desde que abri os olhos, são estou pensando no que estou fazendo neste lugar, no que aconteceu na noite anterior ou em quando a britadeira no meu cérebro vai ser desligada, Estou pensando no seguinte: Amanhã é o dia da minha morte.”

O livro narra em pouco mais de 300 páginas as ultimas 36 horas da vida de Denton, ou o que ele se lembra dessas 36 horas. Graças a um exame genético feito com sangue e cabelo dos pais e da criança, a medicina do campo da Astro-Tânato-Genética, consegue precisar o dia da morte de um recém-nascido.  A causa e o horário continuam sendo uma incógnita.

Denton sabe que morrerá aos 17 anos no dia do seu baile de formatura (trágico) exatamente um mês antes de seu melhor amigo Paolo. No derradeiro dia, Dento acorda com uma ressaca fdp (foi mal) na cama da irmã de seu melhor amigo, Verônica (que não é sua namorada); com uma manchinha na parte interna da coxa. Só que ele não tem ideia do que aconteceu na noite anterior.

“Está todo mundo falando do seu funeral. Vai bombar cara! Tomara que você esteja se sentindo bem haha moleque, você estava SURTADO ontem. Que orgulho.”

Nesse ponto eu pensei: “Pouts, uma cópia de Se Beber Não Case.” Mas, não! Denton não vai atrás do que houve. Lógico que ele se lembra de algumas coisas e acaba descobrindo outras, mas, ele só tem 24 horas de vida. Então, “bora” viver. E de uma forma hilária, vemos como são os rituais pré-morte.  Sério! Eles fazem um funeral em que todas as pessoas são convidadas e fazem homenagens ao futuro defunto (acredite isso é muito engraçado) e por último acontece A VÍGILIA que, nada mais é do que, a reunião das pessoas mais próximas dentro da casa da pessoa enquanto esperam a Dona Morte chegar.

“Ok, mas, por experiência própria, Facebok é um jeito infalível de ficar mais deprimido ainda.”

Eu queria muito esse livro. Ficava todos os dias na Amazon atrás de uma promoção e acho que, fui com uma expectativa um cadinho acima do esperado. Porque, do nada, o livro virou uma sequência de tentativa de homicídio, investigação de golpe do governo e frases prontas tiradas de um livro de autoajuda! Alguém esperava isso?! Eu não!  A reviravolta na história não deixou o livro ruim, de modo algum. Só deixaram o livro menos crível. Você lê e se diverte, mas, não acredita em nada daquilo e acaba não sentindo nada!

“Amanhã não vou estar mais aqui. Por favor, lembrem-se de mim. De viver.”

No final, algumas coisas se encaixam outras nem tanto. E, para meu espanto e um enorme “WTF”, o livro tem um gancho claro e inesperado para uma sequência. Que eu quero! Ai que bosta essa vida de sequências!

A Intrínseca anda arrasando nas edições, com desenhos nos capítulos e tudo! (show) Mas, a diagramação segue o padrão Intrínseco com letras miúdas e com pouco espaçamento.

“Não. Os dias são mais divertidos quando você sabe que pode morrer a qualquer momento."

Fico por aqui pessoal!

Beijosss,

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