[Resenha] A promessa da rosa

 

 

 

 (imagem blog Meu vício em livros)

 

 

A promessa da rosa

Autor: Babi A. Sette

Editora Novo Século

Gênero: romance de época

Skoob

Onde comprar: Livraria da Folha

Nota: 4/5

Sinopse:

Século XIX: status, vestidos pomposos, carruagens, bailes… Kathelyn Stanwell, a irresistível filha de um conde, seria a debutante perfeita, exceto pelo fato de que ela detesta a nobreza; é corajosa, idealista e geniosa. Nutre o sonho de ser livre para escolher o próprio destino, dentre eles inclui o de não casar-se cedo. No entanto, em um baile de máscaras, um homem intrigante entra em cena… Arthur Harold é bonito, rico e obstinado.

Supondo, por sua aparência, que ele não pertence ao seu mundo, à impulsiva Kathelyn o convida a entrar no jardim – passeio proibido para jovens damas. Nunca mais se veriam, ela estava segura disso. Entretanto, ele é: o nono duque de Belmont, alguém bem diferente do homem que idealizava, só que, de um instante a outro, o que parecia a aventura de uma noite, se transforma em uma paixão sem limites.

Porém, a traição causada pela inveja e uma sucessão de mal-entendidos dão origem ao ciúme e muitas reviravoltas. Kathelyn será desafiada, não mais pelas regras sociais ou pelo direito de trilhar o próprio caminho, e sim, pela a única coisa capaz de vencer até mesmo a sua força de vontade e enorme teimosia: o seu coração.

 

=== Resenha ===

 

Desde a primeira vez que a Babi divulgou a capa e informou que era livro de época, eu estou enlouquecida para ler esse livro. O que me desanimou um pouco foi o tamanho e só quando consegui comprar também o e-book, que iniciei a leitura.

 

Kathelyn Stanwell é a primeira filha do Conde Stanwell, um homem dedicado a criação das filhas, apaixonado por sua esposa, mas que, como todo aristocrata, deseja que a filha se case bem (casar bem significa casar-se com um homem de título) e por isso, mesmo conhecendo o desejo de Kathe de se casar por amor, acaba aceitando a proposta de um duque e concedendo a mão da filha sem consulta-la.

Diferente das garotas daquele século, Kathe é instruída, tem personalidade forte e pouco recatada – nada recatada –, o que é uma vergonha para a sua família, mesmo ela sendo a filha de um conde. Ela ri alto, sorri fácil e quase sempre se mete em encrenca por simplesmente não ter aptidão para passar despercebida nos lugares. É uma garota linda, espirituosa e um desafio intrigante para o Duque de Belmont que, após muita relutância, decidiu que era hora de pensar no futuro de seu ducado.

Belmont é um homem. Mulherengo. Voraz. Tudo o que deseja ele tem. E é assim desde que se conhece por gente, o que não ajuda que ele compreenda a necessidade dos outros, pois a sua própria está sempre em primeiro lugar. Apesar de encantador, o duque é um homem necessitado e nem sabe disso. Podemos perceber pelo modo como logo se vê envolvido até os ossos por Kathe, sem conseguir disfarçar e totalmente abobalhado.

O problema é que ele sofreu a traição de suas irmãs e mãe, junto com elas, e é o que mais abomina em qualquer criatura na face da terra. E é o tema que o perseguirá durante toda a trama criada pela Babi.

Kathe, excentricamente interessante, o deixa tão devotado que, ao primeiro indicio de que ela não é perfeita como ele idealizou, ele coloca tudo a perder e desencadeia uma enorme sucessão de acontecimentos que nos levam ao desespero, à angústia e ao ódio durante as mais de quatrocentas páginas da trama.

Eu fiquei ávida, tanto que li o livro em dois dias, mal conseguindo me concentrar na revisão do livro 3 da série Neblina e Escuridão, porque não conseguia tirar o casal da minha cabeça.

O livro é incrível! Tenho certeza que muitos irão amar a história e o duque Belmont que tem um toque de ogro e um toque de Mr. Darcy que nos conquista logo de cara.

 

Dei nota 4 pelo trabalho ruim de revisão e diagramação. Muitas cenas estão com os diálogos unidos à narração, sem pontuação ou corte. Ou diálogos do mesmo personagem em linhas diferentes ao invés do mesmo paragrafo. Flashbacks misturados à momentos atuais. Ficou confuso de ler e precisei voltar muitas vezes na leitura. E também porque me frustrei um pouco com o final.

 

A capa é incrível e tem TUDO a ver com o livro – eu preferiria a rosa vermelha, quem leu compreenderá *-*. A história é linda! Espero que vocês deem uma chance!

 

Descobri ontem que é uma série, então acredito que teremos mais desse núcleo de personagens.

 

Beijo, Mari Scotti

 

 

Postagem participante do TOP comentarista de janeiro!