Resenha: Divergente

Divergente - Livro 1

Autor: Veronica Roth

Editora: Rocco

Sinopse: 

 

Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.

A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.

E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.

=== Resenha ===

Conheci esse livro através da minha amiga escritora Denise Flaiban. Tinha medo de ler livros com guerra, sangue, lutas, porque gostava mais de coisas fofinhas, mas depois que li Jogos Vorazes, me apaixonei por distopias! Tudo bem que só entendi o que eram distopias depois que esta mesma amiga me explicou pela milionésima vez! Haha.

A Denise fala tanto do livro no facebook que me deixou louca para ler. Retornando da Bienal comprei meu exemplar e terminei três dias depois.

Divergente conta a história de Beatrice Prior, uma garota que vive em uma sociedade que separa muito bem as pessoas, dividindo-as entre cinco facções, estas que são ligadas diretamente ao modo de ser de cada individuo. Até os quinze anos, as crianças são obrigadas a viver na facção de seus pais, portanto precisam agir como alguém desta facção, mas ao completarem dezesseis anos, em um evento que todos participam, passam por um teste onde precisam escolher a facção de sua família ou a de sua aptidão.

Beatrice e seu irmão são da Abnegação e passam juntos pelo teste, tendo de escolher diante de toda a sua família e das outras cinco facções, qual que seguir.

O problema é que no teste de aptidão da Beatrice, algo perigoso e desconhecido a ela acontece e ela precisa decidir entre se esconder ou aceitar.

A partir daqui pode conter spoiler, se não gosta, pare de ler.

***S P O I L E R***

O teste da Beatrice revela que ela tem aptidão para três facções, o que não é comum, pois a maioria possui aptidão apenas para duas, na maioria das vezes. Beatrice é alertada pela Tory a esconder isto de todo mundo e a escolher entre as três facções com cuidado, para que ninguém saiba que ela é uma divergente.

Até ai, tudo bem. Não me pareceu tão estranho alguém ter mais de uma aptidão, pois nós vivemos em um mundo de caos mesmo, onde as pessoas são diferentes umas das outras, mas em Divergente, elas são obrigadas a agir e pensar igual a todos de sua facção. Conforme entendi isto, comecei a entender o porque é tão complicado ela ter essa anomalia em sua personalidade.

Sua escolha pode afastá-la para sempre de sua família, pois a facção vem antes do sangue, sempre.

*** Fim do S P O I L E R***

Temos também o Quatro, ele é lindo, charmoso, tem tatuagens – morro com homens de tatuagens – e tem muita personalidade! A Beatrice e ele se conhecem em uma situação complicada, depois da cerimônia de escolha.

Me apaixonei por ele logo de cara!

Bom, para não dar muitos detalhes, porque não tem como resenhar este livro sem spoiler, vou parar por aqui no resumo.

Amei o livro, a história envolve tanto que mal conseguia dormir. E o final é desesperador!

Vale a pena dar uma pausa nas leituras dos nacionais para conhecer Divergente!

Beijos, Mari Scotti