“Milagres não Têm que ser grandes
e podem acontecer nos lugares mais improváveis. Às vezes são tão pequenos que
as pessoas nem percebem. Às vezes os milagres são tímidos. Ficam puxando as
suas mangas, esperando você percebê-los, e depois somem. Muitas coisas começam
bem pequenas. É um jeito bom de começar porque ninguém nota. Você é só uma
coisinha perambulando, cuidando da própria vida. Aí você cresce.”
E foi assim que me apaixonei por
este livro. Como uma menina de 10 anos pode, em tão pouco tempo, fazer com que
nos apaixonemos por ela de forma tão intensa? Judith McPherson é assim. Uma
criança com inteligência acima do normal, que vive com o pai que, diga-se de
passagem, é uma pessoa bem “estranha”.
Em uma sexta-feira, Judith é atacada
pelo menino mais encrenqueiro da escola, mas as coisas não saem bem como Neil
Lewis gostaria. Então ele a ameaça: ”Espera só até segunda.”
É então que a vida de Judith se
transforma. O que antes era marasmo e monotonia, da lugar a várias emoções
diárias. Será que ela iria sobreviver?
Já que não tinha amigos, Judith
sempre encontrava conforto e resposta para seus inúmeros questionamentos na
Terra Gloriosa, como batizou sua maquete construída por si própria, a partir de
sucatas encontradas nas ruas.
Mas naquela noite, tudo seria
diferente. Deus falara com ela. Eles conversaram de igual para igual. Ele lhe
dera o poder de mudar as coisas em sua vida.
E agora? Com tanto poder, o que
fazer? Deveria se vingar de Neil Lewis?
E assim acontece o primeiro
milagre...
Monika Andreotti
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