[Resenha] O Duque e Eu

 

 

O Duque e Eu - Familia Bridgerton - Livro 01

Autor: Julia Quinn

Editora Arqueiro

Sinopse:

Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo.

Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.

Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.

Skoob

 

=== Resenha ===

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Há poucas semanas apresentei a vocês – pela página do face Literatura Nacional BR – um livro de época que seria publicado por um pseudônimo chamado MS Krawulski. O fato é que pretendia publicar em e-book e com pseudônimo porque é um gênero diferente do qual escrevo e queria saber a reação dos leitores, porém, algo em meu consciente se acendeu e decidi não publicar ainda, mas ler livros deste gênero.

Essa decisão me levou a conhecer os Bridgertons e meu... – não cometerei perjúrio –, eles são perfeitos! Me sinto pequena e tão desconexa neste gênero depois de ler os dois primeiros livros desta série, que outra decisão se seguiu à segunda de não publicar agora: reescrever Montanha da Lua.

Conhecer os ducados e viscondes e toda a nobreza daquela época me deixou ávida por saber mais e estou estudando – mais do que havia feito na primeira versão do meu livro – e acrescentando sérias e belíssimas mudanças ao enredo.

Sou suspeita, eu sei, mas estou terrivelmente apaixonada por este gênero e temo não conseguir voltar a ser totalmente devota do sobrenatural.

Ok... voltando à realidade... resenha!  

Daphne é a mais velha das mulheres da família, por consequência, a primeira a ser apresentada para a sociedade de Londres por Lady Bridgerton, a fim de arranjar-lhe um excelente casamento.

A garota não está tão entusiasmada assim, pois é muito agradável aos homens e eles a veem como amiga – é o que pensa – e pouquíssimos lhe propuseram a corte e foram educadamente rechaçados por seu irmão.

Ela está fadada a incontáveis festas, incontáveis apresentações, incontáveis momentos com sua mãe a revelar seus dotes femininos para outras mães com possíveis filhos que queiram desposá-la.

Essa situação muda depois que esbarra com Lord Hastings em uma situação inusitada e pouco cortês. A faísca e a animosidade entre eles fica palpável, também a atração imediata que ele sente por Daphne, contudo, há um problema maior: ele não quer constituir família e Daphne, apesar de lhe arrancar os mais eróticos pensamentos, é irmã de seu melhor amigo, Antonhy, o Visconde de Bridgerton.

Já tudo o que Daphne mais desejava é seguir o exemplo de seus pais, ter um casamento feliz, amoroso e com numerosos filhos.

Para fugir das donzelas solteiras e ajudar Daphne a se livrar de um candidato insistente, Simon propõe que finjam estar apaixonados. Depois de argumentar muito, ela aceita a ideia, pois segundo ele, só teria os homens aos seus pés, interessados em desposá-la depois que um Duque a quis.

Antonhy se mostrou tão protetor quanto um irmão mais velho pareceria ser naquela época e além, depois de descobrir que seu melhor amigo estava cortejando sua irmã. Um homem capaz de matar para proteger a honra de sua família. Me encantei tanto com essa característica dele que mal terminei o primeiro livro, iniciei o segundo só para conhece-lo melhor.

E como toda mentira, esta também ganha proporções gigantescas e consequências que só podemos imaginar e desejar que acabem bem.

Não vou revelar mais que isso, pois não quero estragar sua leitura, mas posso adiantar que foi uma das melhores leituras que fiz esse ano!

Li a versão em pdf da editora anterior e o final o ebook da editora Arqueiro (comprado na Amazon), há alguma diferença na linguagem corporal dos personagens e verbal também, a Arqueiro me pareceu sugar toda a essência da narração da autora Julia e me conquistou em absoluto. Então sugiro que se você se interessou em ler, compre a versão atual, é perfeita!

A Julia possui uma peculiaridade que notei em poucos autores, tanto estrangeiros quanto nacionais, ela sabe roubar o fôlego do leitor e descrever de forma incrível e impecável cada cena e sensação de seus personagens. Um beijo se tornou mais que isso, ficou gravado na minha memória com superbonder. Duvido que um dia alguém a supere!

A linguagem é simples, mas mistura um pouco das palavras mais rebuscadas usadas na época e precisei buscar no dicionário, pois não conhecia, mas deram maior autenticidade ao livro. Na versão da primeira editora que publicou Duque e Eu, a linguagem estava muito mais simples e fica bem nítida a diferença da tradução que a Arqueiro fez, muito melhor. Quero parabenizar a editora por não fugir ao original e deixar algo que já era perfeito ainda melhor!

A família de Daphne é um personagem à parte! São unidos, protetores, amorosos e extremamente intrometidos! Amei. Vocês precisam conhecer.

 

Em breve resenha de O Visconde que me amava.

 

Onde comprar:

Ebook - Livro físico em oferta no Submarino R$ 12,90

 

Bejão!

 

Mari Scotti

Escritora das Séries Nefilins e Neblina e Escuridão