Antes de ler Eleanor & Park
eu já estava apaixonada pelo livro. O queridinho que, após sua publicação em
2013, passou 12 semanas na lista de Best sellers do New York Times.
Foi amor à primeira vista.
Eleanor & Park me conquistou com aquela capa tão singela, mas ainda assim
capaz de expressar toda a essência do livro.
A história se passa em Omaha,
Nebraska no ano de 1986 e os personagens principais são dois jovens totalmente
diferentes, mas que conseguem driblar todas essas diferenças e viver um grande
amor.
Park é
um garoto mestiço de dezesseis anos, meio magrelo porém definido, filho de
mãe coreana e pai americano. Filho mais velho, tem apenas um irmão, que apesar
de mais novo, é bem mais alto que ele. Tem uma casa linda, com tudo do bom e do
melhor e pais que se amam. Se acha um garoto comum, apesar de ter a pele
“dourada”, olhos verdes e cabelos negros. Pratica tae-kwon-do e adora Punk Rock
e Revistas em Quadrinhos. Park não é um garoto popular no colégio, mas também
não faz parte da turminha dos nerds ou dos meninos invisíveis, porém, ainda
assim é vítima de bullying por parte dos bam-bam-bans do colégio ninguém
escapa.
Eleanor é uma garota
de dezesseis anos nada convencional. Ruiva, cabelos encaracolados (logo me
lembrou a Merida – Valente), pele muito branca cheia de sardas e eu diria um
pouco soft. Apesar de todos a descreverem como gorda, eu a imagino uma menina
grande, ossos largos, essas coisas. Se veste de forma estranha com roupas
largas muito largas e cheia de penduricalhos e frufrus. Eleanor
também adora música, mas não tem onde ouvir. É a filha mais velha de uma
família de cinco filhos. Sofre com o padrasto alcoólatra que a odeia e com a
submissão da mãe. Sua casa não poderia ser pior, o banheiro não tem porta e ela
não tem dinheiro nem para comprar uma escova de dentes.
O destino encarrega-se de
promover o encontro dos dois em um dia de aula (o primeiro de Eleanor – já que
ela é a novata), a caminho do colégio, no ônibus escolar. Sabe aquela coisa de
cada qual com seu lugar? Logo que Eleanor entra no ônibus, impossível não
notá-la (pela descrição acima vocês podem ter uma ideia), uns fazem cara de
paisagem, outros colocam a mochila no lugar vago e lá vai ela direto para a o
fundão.
A fim de evitar que uma tragédia
aconteça, já que é lá no fundão que os Bad Boys and Girls do colégio ficam,
Park cede o lugar vago ao lado dele a Eleanor, porém de uma forma não muito
educada, o que faz com que ela não tenha uma primeira boa impressão a respeito
dele.
É aí que tudo acontece. Entre o
silêncio mortal das primeiras viagens, a leitura roubada de HQs, divisão de
músicas no “walkman” o amor entre os dois começa a brotar. São coisinhas bobas,
porém, tão “primeiro-amor” que fica impossível não se
emocionar.
O livro segue em uma sequência de
capítulos irregulares, alternando entre a perspectiva de Eleanor e Park. O que
torna a leitura bem agradável e curiosa, já que fica difícil parar de ler. É
meio que viciante.
Mas o livro não é só romance não.
Tem conflitos familiares leves (Park) até os mais pesados (Eleanor), bullying,
drogas e algumas surpresas entre os personagens.
O final é surpreendente. Eu
gostei, pois acredito que consegui captar o que a autora quis transmitir algo
que, apesar de super claro, nem todo mundo entendeu. É um livro ótimo,
recomendadíssimo!!!!!
Quem não leu ainda, corre, pois o
livro vai virar filme. A DreamWorks (não poderia ser mais perfeita) adquiriu os
direitos sobre Eleanor
& Park e vai transformá-lo em filme. Ano que vem começam as
gravações. E o mais legal é que quem ficará encarregada de elaborar os roteiros
será a própria Rainbow Rowell.
Livro: Eleanor
& Park
Autor: Rainbow
Rowell
Páginas: 330
Editora: Novo
Século
Book
trailer: aqui
Sinopse:
Eleanor & Park é engraçado,
triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão
título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos.
Park, descendente de coreanos e
apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas
consegue não ser incomodado pelos colegas de escola.
Eleanor, ruiva, sempre vestida
com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha
mais velha de uma problemática família.
Os dois se encontram no ônibus
escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a
conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen.
E nem a tiração de sarro dos
amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao
som de The Cure e Smiths.
Esta é uma história sobre o
primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a
quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao
mesmo tempo.
Delicia de livro! Devorei em poucas horas =D
ResponderExcluirhttp://saidaminhalente.com/
Oi Clayci,
ExcluirMuito bom, né?
Eu também devorei... :D
Um beijo!
Monika Andreotti