Simplesmente Ana
Livro: Simplesmente
Ana
Autora: Marina
Carvalho
Editora: Novo Conceito
Classificação: Boa
Sinopse:
Imagine que você descobre que seu pai é um rei. Isso mesmo, um rei de
verdade em um país no sudeste da Europa. E o rei quer levá-la com ele para
assumir seu verdadeiro lugar de herdeira e futura rainha… Foi o que aconteceu
com Ana. Pega de surpresa pela informação de sua origem real, Ana agora vai ter
que decidir entre ficar no Brasil ou mudar-se para Krósvia e viver em um país
distante tendo como companhia somente o pai, os criados e o insuportável Alex.
Mudar-se para Krósvia pode ser tentador — deve ser ótimo viver em um lugar como
aquele e, quem sabe, vir a tornar-se rainha —, mas ela sabe que não pode contar
com o pai o tempo todo, afinal ele é um rei bastante ocupado. E sabe também que
Alex, o rapaz que é praticamente seu tutor em Krósvia, não fará nenhuma
gentileza para que ela se sinta melhor naquele país estrangeiro. A não ser… A
não ser que Alex não seja esta pessoa tão irascível e que príncipes encantados
existam. Simplesmente Ana é assim: um livro divertido, capaz de nos fazer
sonhar, mas que — ao mesmo tempo — nos lembra das provas que temos que passar
para chegar à vida adulta.
=== Resenha Dupla ===
[Mari] Faz algum tempo que namoro a capa do livro nacional Simplesmente Ana, não só por ser angustiantemente perfeita, mas pela
modelo me lembrar muito a Kristen Stwart! Como todos – ou a maioria – sabe,
voltei a escrever depois de me apaixonar perdidamente pelo Jacob Black de
Crepúsculo e pelo Edward Cullen também, sou réu confessa!
Depois de namorar muito a capa e conseguir guardar um
dinheirinho para comprar meu exemplar *-*, combinei com a Michelle Ladislau –
que também estava louca pela leitura – de resenharmos juntas.
Pena mesmo é ter estado pertíssimo da Marina por dez dias sem
conseguir meu autografo! Bienal malvada!
A história me chamou atenção porque sou apaixonada por contos
de fadas!
[Michelle] O livro nos
conta a história de Ana que foi afastada do convívio com seu pai e do nada, um
homem lhe procura pelo facebook dizendo que pode ser seu pai. Eles marcam um
encontro e ela descobre que seu pai é rei de um
país muito pequeno chamado Krósvia.
Andrej, o pai de Ana,
a convida para passar uma temporada na Krósvia e conhecer suas origens. Ana
reluta um pouco, mas acaba aceitando (relutou muito pouco a meu ver).
[Mari] A Ana Carina é uma mineira, estudante de Direito,
reservada e super simples em seu modo de vestir e encarar a vida. O que gostei
foi que algumas coisas acontecem no Brasil e ela é totalmente brasileira, mesmo
quando convive um tempo com o pessoal na Krósvia. Concordo com a Michelle,
fiquei frustrada quando percebi que a Ana aceitou tudo muito fácil e em como as
mudanças ocorreram em um piscar de olhos.
[Michelle]Ela resolve
contar a sua amiga Estela e seu ficante Artur, a origem do seu pai e o que
representa para Krósvia.
Ana fica sabendo
através do seu pai, que ele tem um enteado, Alexander, que não a recebe bem
quando chega na nova cidade.
[Mari] Seu mundo termina de virar de cabeça para baixo,
quando conhece esse tal Alexander, cheio de marra, mas irresistivelmente sexy.
[Michelle]Mesmo com
toda implicância entre eles, Ana entra em desespero quando Alexander sugere
para Andrej de acompanha-la em seus passeios, para conhecer Krósvia, pois ela
não queria proximidade com ele. Com esses passeios, se sente cada dia mais
mexida com ele, mesmo sem saber que ela tem uma namorada, cujo nome é Laika.
“Procurei não dar atenção ao encontro de nossas mãos, unidas pelo único propósito de me guiar até onde Alexander pretendia me levar. Mas aquele contato inesperado mexeu com meus nervos, ah mexeu. Afinal , sou mulher, sou humana e tenho hormônios. Ninguém no meu lugar ficaria indiferente àquele modelo de testosterona , tão másculo, tão charmoso, e lindo. Ele podia ser o cara mais irritante do mundo, mas ainda assim era gostoso." Pag 65.
Finalmente Ana é
apresentada ao mundo, como a princesa de Krósvia. Nessa apresentação , além do
povo de Krósvia, estavam a sua mãe, avó e sua melhor amiga.
Ana não sabia mais
como esconder seu sentimento por Alex e para piorar a namorada dele, Laika
estava totalmente incomodada com a aproximação deles.
Ana fica entediada de
ficar em casa sem fazer nada e resolve trabalhar no orfanato para as meninas,
onde sua tia trabalha e acaba se apaixonando por elas.
Explode o romance
entre Ana e Alex. Eles se entregam totalmente a esse amor, mas por causa de uma
armação ela saí de Krósvia arrasada, não acreditando mais no homem que tanto
ama.
Depois que descobre a
armação, pede desculpas via e-mail, mas fica sem resposta. Alex resolve
responder pessoalmente, pois não sabe mais viver sem ela.
O final do livro, com
relação ao casal foi legal, mas muito apressado. Não foi explicado melhor a
decisão dela.
Tomara que a
continuação já anunciada pela autora seja melhor.
[Mari]Concordo!
Opinião Michelle:
Infelizmente, tinha
expectativas super altas com relação a esse livro, mas acabei me decepcionando.
Achei o livro muito
acelerado. Acho que a autora poderia explicar melhor as coisas. A Ana aceitou
muito fácil o que a mãe fez com ela, a separando de seu pai e também foi rápida
a aceitação da sua condição de princesa.
O único ponto que
achei bacana, foi o relacionamento de Alex e Ana, achei bem intenso!
Espero que a autora
arrume melhor o próximo livro, pois francamente, estou desanimada com a
situação.
Opinião Mari:
A premissa promete muita emoção, muitas lágrimas e muitas
risadas, porém o estilo de narração escolhido pela autora me decepcionou um
pouco. Entendam que isto não é uma negativa ao livro, mas um gosto pessoal que
não posso deixar de citar. O livro é narrado como um diário ou ao menos lembra
um. A Ana conversa com o leitor enquanto descreve em parágrafos infindáveis
todo o seu dia, acontecimentos importantes que eu preferia ter participado com
ela e não ler como se uma amiga me contasse. Não li Jane Austen, nem Drácula,
pois possuem uma narração em forma de diário. Gosto de acompanhar o dia a dia
do personagem no momento em que as coisas acontecem e não depois, em um
paragrafo. Esse estilo não me deixou apaixonar pelo Alex como eu gostaria e nem
me apegar a Ana como esperei que aconteceria. Senti-me de fora, uma amiga
ouvindo a história de outra, um mero expectador.
Mas apesar dessa minha birra com narração-diário a
história é encantadora! O romance é quase obvio, mas conturbado na medida certa
e cara, eu esperava desesperadamente que a mãe da Ana ficasse com o Andrej!
Torci mais por eles que pela Ana. Seria muito legal ter momentos dos dois.
Manda o almofadinha do médico que ela conheceu pra galáxia! Rá!
A Ana é temperamental e não condiz muito com a idade que tem,
agindo muitas vezes como uma garota mimada. Acho até que seja bipolar, porque é
madura, centrada, estudante e de repente birrenta, burra e inconsequente.
Gostei dela. Acho que toda mulher deseja não pensar no que faz às vezes e agir
por impulso, tipo, no meio de um show do BONJOVI.
O Alex que me encantou com seu modo rude e educado de ser.
Sim. Ele é exatamente assim: rude e educado. E terrivelmente sexy. Queria
conhecer melhor aquela tatuagem, pois sou igualzinha a Ana, tenho uma queda por
braços tatuados! Fico até sem ar quando passa algum por mim. Tribais então, é
como me levar para outro planeta, viajo mesmo!
Não tenho muito o que dizer, a premissa já dá uma boa ideia
do que acontecerá na trama.
Nota 3 no skoob por culpa da narrativa e não da história.
Obrigada a Michelle por compartilhar junto comigo dessa
leitura!
Postado também no Blog
da Michelle: Sangue com Amor
Confira!
Beijos, Mari Scotti
Muito legal a resenha dupla, eu tenho o livro e pretender ler em breve para avaliar mais com calma, mas a observação de vcs é muito importante!
ResponderExcluirbjkas
Dani Casquet- Livros, a Janela da Imaginação
Concordo com você Michelle, os fatos acontecem rápido demais sem muitas explicações, fora isso eu gostei bastante do livro !!!
ResponderExcluirApaixonada por Livros
É sempre um problema ter muitas expectativas né?
ResponderExcluirEu gostei bastante do livro, as referências da autora são evidentes, mas é bom saber que uma autora brasileira é tão capaz quanto uma autora de renome... *-*
me encantei com Marina. Livros desse gênero tendem a ter a narrativa muito mais objetiva, não sei, parece um padrão adotado por todos os autores que já li sobre o assunto.
Um beijo,
Amy - Macchiato