Entrevista: Halice Frs

Para quem não sabe, a Halice é a mais nova sensação da literatura adulta, com seu romance de estréia: Enigma, tem movimentado leitoras de todo o Brasil para conhecer o tão famoso "padreco".
Nós do Blog Coração de Papel e várias leitoras, interrogamos literalmente esta autora, confira a entrevista logo abaixo:

Maiores informações:
FanPage - Grupo Sacristia - Comprar 

Sinopse:
Recém-ordenado, Jonathan De Ciello seguia seguro pelo caminho eclesiástico o qual seu padrinho o fez trilhar. Mesmo com as lembranças de seu passado perdidas após um acidente automobilístico e persegui¬do por sonhos lascivos, nada condizentes com sua po¬sição no clero, o jovem padre acreditava ter uma vida tranquila. Contudo, ao ser designado para assumir a pequena paróquia de Sin Bay – uma vila litorânea do Maine –, ele vê a frágil paz construída durante os anos de seminário ruir. Em seu primeiro dia, conhece Faith Green, aquela que se tornaria a razão de sua tormenta. Seu interesse proibido pela moça de comportamento dúbio e espírito rebelde despertou nele sentimentos contraditórios que abalaram sua determinação, le¬vando-o a questionar sua real identidade e vocação ao ansiar por render-se à realização de seus fetiches. Perdido, Jonathan não poderia ter fé ao desacreditar a sua história. Apaixonado, não poderia guiar a todos desejando uma única mulher. Nem reencontraria sua paz percebendo que a vida conhecida era fruto de segredos e mentiras...

Sensual, envolvente, viciante... Enigma vai prender você do início ao fim.

Prefácio de Jane Herman – Autora do livro Entre a nobreza e o crime



Entrevista!



Ellen Siobhan: Como se dá o processo de criação de suas histórias? Como "vem" a inspiração?
Vou começar com “como vem” a inspiração. São tantos os fatores e situações que seria difícil citar com precisão. Vem de um sonho como o que, somado à minha vontade de ver um Edward diferente, originou Obsession. Ela vem de minha atração por amores impossíveis, mistérios e dramas familiares como é o caso de Borboleta Negra e Enigma, que agora temos publicado. Sobre o processo de criação, primeiro traço um cronograma, com começo, meio e fim. Depois determino as personagens com suas características físicas, família, personalidade. Quando finalmente começo a escrever ainda sou dona delas, mas depois todas ganham vida própria e passo somente a contar a história de cada uma como elas determinam, fazendo o possível para mantê-las dentro do cronograma inicial.
Eduarda Henker: Qual a sua opinião sobre o boom do gênero erótico no mercado atual? O mesmo aconteceu com Twilight, onde depois do sucesso da saga surgiram inúmeros livros com a temática de vampiros. Como tu acha que isso pode ajudar e prejudicar teu livro?
Narrativas com maior ou menor conteúdo erótico existem há anos, a meu ver o boom se deu quanto à notoriedade com que se aborda o tema. Tomei gosto pela leitura com romances de banca, todos leves. Então, aos quinze anos, quis me aventurar por temas mais elaborados e minha mãe me apresentou a Sidney Sheldon, Janet Dailey e Harold Robbins, todos continham cenas de sexo.
Tempos atrás, antes desse alarde por de 50 Tons, conheci Patricia Cabot que também narra cenas bem picantes, então, sinceramente, até agora não entendo a razão de todo esse alarde. Particularmente não curto esse enfoque exagerado e temo rótulos para nós, novas autoras. Livros narram histórias e ponto. Se há erotismo ou não fica a cargo do tema escolhido, da faixa etária para a qual se escreve afinal sexo faz parte da vida e justamente por isso não deveria ser tabu. Apesar de certa imaturidade da mocinha, Enigma foi escrita para gente grande e espero que fique conhecido pelo romance proibido e dramas pessoais de Jonathan e Faith, não porque erotismo entrou na moda.  

Eduarda Henker: Sobre a ideia polêmica do livro envolver um padre, figura religiosa e teoricamente austera, como ela surgiu? E, principalmente, tu teve medo de contar essa história e da forma como ela seria recebida pelo o público?
Essa era uma ideia antiga, de 23 anos atrás. Já era apaixonada por romances proibidos envolvendo padres como “O Crime do Padre Amaro” e a personagem José Maria de “Memorial de Maria Moura”, então quis ter o meu. Inicialmente a sinopse era outra, mais romântica, sem dramas pessoais e uma mocinha comportada. Agora, experiente e com mais bagagem literária, acrescentei complexidade a trama. O padre, mesmo antes de conhecer Faith já questiona a própria vocação, pois tem sonhos lascivos, que vão contra o que foi ensinado a pregar. Quanto à forma que Enigma será recebido, não pensei a respeito. Como disse acima, temo mais os rótulos quanto ao erotismo, não quanto à polêmica religiosa. Afinal, ele ser padre faz parte do contexto na trama.   


Eduarda Henker: O que podemos esperar de diferente do seu romance? Pelo contexto já podemos esperar muitos conflitos internos e uma complexidade dificilmente encontrada em outros livros do gênero, estou certa?
De todas as perguntas que li antecipadamente, essa foi a que mais me levou a pensar. Estou aqui, respondendo, e não cheguei a alguma conclusão sobre o que teria de diferente em meu livro, então vou esperar pela opinião de cada um (a). Quando resgatei os rascunhos de Enigma e comecei a reescrevê-la, quis tão somente contar a história de um homem com idade indefinida e passado obscuro, ordenado padre, fetichista, com várias lacunas a serem preenchidas. Como o próprio subtítulo entrega, há muitos segredos, mentiras e conflitos internos. Para Jonathan não será fácil encaixar o que sente no perfil do sacerdote ilibado que seu tio quis moldar. Faith é outra que merece atenção. É uma moça desajustada, criada em uma família falsamente unida e feliz.

Eduarda Henker: Quais livros do gênero você lê? Ou você prefere não ler eles?
Amo livros físicos: pegar, cheirar... Antes preferia apenas o estilo de Sidney Sheldon ou Dan Brown que levam o leitor a pensar, investigar, procurar solução para os mistérios e no final ser surpreendido. Vampiros, lobisomens, anjos e afins curtia em filmes, porém hoje aprendi a gostar desse universo fantástico também nos livros, tanto que não tenho um estilo específico. A história sendo boa, me ganha.  

Eduarda Henker: Quanto ao processo de escrita, algum dos personagens foi muito complicado?
Faith Green foi a mais complicada. Ela é nova, não adolescente, mas tem certa imaturidade e lidar com isso foi estranho. Tem uma situação na qual ela se mete que eu pensava “isso é tão ingênuo da parte dela”, mas era próprio da personalidade que dei a Faith e ela assumiu o controle, como todos os outros, então eu simplesmente deixei que ela metesse os pés pelas mãos.

Steffanni Fontes: Eu quero saber qual gênero mais lê?
Hoje não tenho um gênero preferido, sendo que ultimamente tenho lido os livros vindos de fanfics e a lista está crescendo. Também estou com muita vontade de ler o lançamento de Dan Brown.

Vania: Halice, suas estórias sempre se passam em outros países, vc tem um motivo para ser assim? Vc pretende escrever alguma história que se passe aqui no Brasil?
As histórias apresentadas se passam fora, mas as minhas primeiras aventuras, escritas em brochura de 200 folhas, são todas no Brasil, sendo que uma se passa na Amazônia; onde inclusive, Obsession começou antes de migrar para Nova York.
A razão principal para ser assim é que escrevo fanfics Twilight, então apenas tiro Edward e Bella de Forks e deixo que ganhem novos endereços. Quando comecei a elaborar Enigma, ainda cogitei deixar que a Baía do Pecado ficasse em nosso litoral, afinal era assim há 23 anos, mas pensei Edward? Carlisle? Jasper? Emmett? Harry? Nomes estranhos para o Brasil, com isso a situei no Maine. E, sim, pretendo escrever duas histórias originais que já nasceram pensadas para o Brasil.
No mais, a localização da história não é algo que me limite. Particularmente, não tenho problemas com este ou aquele país. Um de meus autores preferidos, Dan Brown é americano e suas histórias não são todas situadas nos Estados Unidos, ele “viaja” e acredito que essa seja a proposta. Livros são feitos para fazer o leitor sonhar, viajar, conhecer novos lugares. Se a mente de um autor cria asas, qual a razão de prendê-la à sua nacionalidade?
Eu me prendia a esse detalhe quando estava na posição de leitora. Escrever romances nacionais nunca foi problema, porém ao ler era diferente. Foram poucas as histórias nacionais que gostei. Hoje agradeço por ter sido apresentada a duas, uma que se passa em São Paulo e outra no Rio de Janeiro, que mudaram também essa minha visão. Obrigada Mari e Luana, hoje posso dizer que estou 100% sem amarras e fico feliz que os leitores estejam dando mais espaço aos romances brasileiros.

Gel Borges: De onde veio a idéia dos nomes dos protagonistas do Livro Enigma?
Escolher os três nomes principais não foi fácil. Fiz uma lista, fui descartando, e por fim Cris, uma de minhas amigas me mandou outros tantos para Edward e então veio Jonathan... O sobrenome De Ciello é uma homenagem à boate preferia do vampiro de Obsession. Já para Isabella, logo no começo Diva, outra amiga, comentou Faith, então lembrei que esse nome era o da protagonista em um filme antigo muito fofo, “Só Você”; adotei na hora. O de Jacob, durante a adaptação eu troquei algumas vezes, até chegar ao Tyler e gostar. Todos os outros não me deram trabalho.

July: Como foi escolher Enigma para ser o primeiro livro, sendo que suas outas histórias também são maravilhosas...
Na verdade não escolhi, o padre é que foi escolhido pela Elinha. Quando entrei em contato, ofereci Obsession, a editora pediu que adaptasse, sem compromisso, e eu topei. Nesse meio tempo ela tomou conhecimento de Enigma através dos comentários e pediu os capítulos postados. A fic estava um pouco além da metade, mas ela se encantou pelo drama o padreco e ofereceu publicá-lo. Como eu o amo tanto quanto o vampiro, aceitei a oferta e agora ele está aí, para que todos o conheçam. Saberei em breve como Enigma foi recebido pelos leitores, principalmente por aqueles que nem sonham do que se trata uma fanfic.

Soso: Como você "cria" os perfis dos seus personagens?
Primeiro nasce a ideia, ainda vaga. Então começam a surgir as situações que gostaria de ver na história. Para que tais situações aconteçam cada personagem precisa ter uma personalidade para condizer com esta ou aquela ação e é nessa hora que traço o perfil de cada um.

Soso: Você se inspira em algum personagem real ou imaginário?
 Sim, como fã de Edward Cullen, eu me inspiro nele. Acrescento minhas próprias ideias, não sigo a linha Twilight, porém saliento alguma característica da personagem original. Ou a falta dela como em Obsession, onde peguei o que sentia falta e uni ao que gostava em Damon e em Drácula para juntar em um só.
Soso: Hoje vemos que os autores brasileiros estão se expondo mais, escrevendo mais e participando de fóruns para debates da literatura nacional. Você acha que esses eventos contribuem para a divulgação dos seus livros?
Ajudam com certeza, principalmente por não ser somente os autores a se expor, mas também os leitores brasileiros, incluindo títulos nacionais às suas listas de compras.  

Soso: Como você "costura" a história de cada personagem? Você escreve a história numa sequência, ou tem uma parte aqui, outra muito futura e então você volta e vai "juntando" tudo?
Antes tem aquela ideia geral que comentei acima, como é vaga traço um cronograma. Porém no início não começo a escrever pelo primeiro capítulo. Vou salvando ideias, diálogos que me vêem mais nítidos e então começo a “costurar” um trecho ao outro. Evidente que por ser apenas um rascunho, com o desenrolar da trama, na hora da “emenda” tenho que adaptar para se encaixar direitinho e ficar coerente. 

Jackeline: Qual a sensação de ver um livro sendo publicado? Esse sempre foi seu sonho ou só foi algo que aconteceu por conta do grande movimento que se deu com as autoras de fic?
A sensação de saber que Enigma seria publicado foi muito boa, porém segurar o livro depois de todo o processo foi indescritível. E, sim, era um sonho desde que eu escrevia nas brochuras de 200 folhas, porém algo quase utópico. Essa movimentação serviu para me mostrar que havia a possibilidade de se tornar realidade. E hoje, depois de participar dos eventos que comentei acima, conhecer novas autoras vejo que não era um sonho impossível. O caminho ainda é longo, mas está mais fácil publicar no Brasil. As editoras estão atentas a essa movimentação e com isso ficam mais acessíveis aos novos autores.

Kary Syl: Eu adoro todas as suas fics e estou imensamente feliz por você. Minha pergunta é: O que você sentiu quando recebeu a confirmação final que sua história seria realmente publicada?
 Basicamente alegria, mas também receio e incredulidade. Sou acostumada ao universo das fanfics, à integração com as leitoras, aos elogios e críticas imediatas a cada capítulo. Mas apesar de vasto ele é uma parcela mínima se comparado ao número de leitores de livros físicos. Estou adorando cada etapa, mas tudo é muito novo, então o receio ainda caminha lado a lado com minhas alegrias.
Cris Chagas: Assim como o padre, você tem outro personagem com uma personalidade, digamos, muito intensa, o vampiro. Por favor, descreva o que ambos têm de simular e o que os diferenciam.
De similar diria que a paixão pela mocinha e a intensidade citada; um quanto ao questionamento vocacional e o outro ao temor de perder a mulher amada. O que os difere é o pensar; um é razão, outro a emoção.

Cris Chagas: Em sua opinião, o amor te torna um senhor ou um escravo? E por quê?
Esse sentimento salienta o que já existe em cada um; senhor ou escravo. Porque ninguém tem o poder de moldar o caráter alheio, nem por amor.   

Cris Chagas: Quais traços das suas personagens você diria que se encaixam em você?
Todos, de um modo geral, tomam atitudes em determinados momentos que não seriam escolhas minhas. Mas já que devo citar algo em comum, aponto a obstinação de alguns. Demoro a cismar com algo ou alguém, e até mesmo a decidir sobre assuntos importantes. Porém, uma vez perdida minha amizade e confiança, estas estarão perdidas para sempre. E quando determino o que quero, dificilmente volto atrás.
Mari Scotti: Conte-nos um pouco sobre você, como é o convívio com sua família, amigos, cidade, etc.
Halice FRS é um pseudônimo. Meu nome é enorme, então vou me apresentar apenas com Paula Fidalgo Rabelo. Tenho 42 anos. Nasci em Santos e aos 35 me mudei para São Vicente. Meu pai hoje mora na Bahia, minha mãe é falecida. Não tenho filhos, então em casa somos eu, meu marido e uma cadelinha. O convívio social é basicamente com amigos e família. Em ambos, o círculo que mais se reúne é pequeno, porém compensa com animação. Baladas não mais nos atraem, então a diversão fica por conta de algumas festas, idas ao cinema ou viagens. 
Mari Scotti: Qual seu ritual para escrever e seu lugar preferido para a leitura de um bom livro?
Não tenho um ritual, apenas “acontece”. As personagens contam a vida delas, seus dilemas, alegrias, encontros e desencontros... Eu vou escrevendo. E meu lugar preferido para leitura é em minha cama, à noite, antes de dormir. Porém ultimamente tem sido o ônibus, durante o percurso entre uma aula a outra, pois é o único lugar que me resta; ultimamente as personagens não têm se calado. 
Mari Scotti: Conte sua trajetória como escritora. Foi muito difícil escrever e publicar?
Escrever era passatempo quando comecei, aos 18 anos. Em 2010 retomei, me aventurando com fanfics e decidi dividir com amigas tão fãs quanto eu. Elas me incentivaram e com isso uma nova história surgia. Sinceramente não sei de onde nascem tantas tramas, mas não considero difícil escrevê-las.
Agora que tenho participado de eventos, mesmo vendo como as pequenas e grandes Editoras estão abertas aos novos escritores, considero-me privilegiada, pois não foi trabalhoso publicar. A LIO acreditou na minha história e depois de alguns meses, nos quais responsáveis cuidaram de todos os detalhes para a publicação, Enigma foi entregue às leitoras. Hoje sinto que me encontrei. Considero-me realista. Não tenho ilusões, nem grandes pretensões. Aprendo a cada dia que há muito a ser feito para chegar onde quero, mas estou disposta a seguir em frente. Sei que críticas virão, mas estou preparada para agregá-las em meu aprendizado pelo melhor. Acredito em minhas histórias e que elas conquistarão seu próprio publico. 


Mari Scotti: Conte-nos como surgiu a ideia de criar os personagens principais da obra.
Jonathan nasceu há mais tempo e seria apenas um religioso a padecer por um amor proibido. Hoje, ele assumiu nova postura, personalidade e sofre de uma amnésia providencial que me permitiu esconder os segredos de seu passado. Um homem assim não merecia uma mocinha meramente romântica e passiva então nasceu a Faith. Uma garota decidida e relativamente independente, com seus próprios dramas familiares que a equiparam ao padre. Em Enigma não usei a máxima dos opostos que se atraem, e sim, iguais que se reconhecem.

Mari Scotti: Além de escrever, tem alguma outra profissão?
Sou artista plástica, instrutora particular de desenho artístico e pintura em tela.

Mari Scotti: Quais seus hobbies?
Gosto de trabalhos manuais, artesanato com feltro. E hoje, pintar em tela, sem ser em correções nas aulas, passou a ser um hobby.
Mari Scotti: Ainda estuda? O que? Se não, gostaria? O que?
Há muito tempo conclui os estudos, mas gostaria de retornar um dia e arriscar a faculdade de Letras.

Mari Scotti: Qual sua expectativa para o futuro? Pode ser relacionado aos seus livros ou não.
Contar histórias é o que eu quero, então espero aprimorar minha escrita, assimilar técnicas e ter meu empenho e trabalho reconhecidos. 

Mari Scotti: Conte-nos um pouquinho sobre o livro da Segunda Temporada, o que puder.
Posso contar que no Livro II Jonathan estará mais decidido quanto ao rumo que deseja dar à sua vida pessoal. Terá ainda alguns questionamentos, porém por outras razões. E também a descoberta de sua vida esquecida.

Mari Scotti: Qual seu livro preferido no mundo todo?
Difícil essa, tenho tantos preferidos. Porém vou escolher um que viaja comigo todas às vezes, sendo lido ou não; “O Morro dos Ventos Uivantes”. O amor insano e intenso de Heathcliff me comove.
Mari Scotti: Algum projeto futuro que não envolva Enigma? Conte um pouquinho.
No momento Enigma tem toda minha atenção, há um caminho longo a percorrer, mas futuramente quero dispensar o mesmo empenho para outras histórias, especialmente para meu vampiro. Há também duas tramas do gênero literatura fantástica que pretendo contar em um único livro, encerrando o ciclo de temporadas.    

Deixe um recado para seus futuros leitores e atuais fãs, amigos e seguidores. Também para aqueles que sonham em ser escritores um dia.
Para as amigas e fãs que me seguem nas fics e nos grupos, agradeço todo o apoio desde o início, mesmo ao saber que Enigma seria interrompida para se tornar livro. Quero agradecer também pela campanha “Faça Acontecer” que me animou a procurar por publicação para uma de minhas histórias; sou quem sou por vocês.  
Aos novos leitores, desejo que Enigma lhes proporcione uma boa leitura. Espero que gostem do romance proibido de Jonathan e Faith. Seria interessante caso se apresentassem, pois amo conhecer novos amigos leitores, saber as opiniões e críticas.
Para quem sonha em ser escritor, digo que antes de qualquer coisa, acredite em suas histórias e seja fiel a elas. Comprometa-se com a verdade de cada personagem, lembrando que a arte imita a vida e não o contrário. Então sejam coerentes com a realidade humana em suas tramas; com exceção à literatura fantástica, onde tudo é possível. No mais, escrever requer dedicação, pesquisa, tempo e amor. Com isso, basta acreditar em si mesmo e seguir em frente.


Obrigada pelo empenho e carinho para com o blog! Sucesso!
Beijos, Mari Scotti



11 comentários :

  1. aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
    QC Halice arrasou nas respostas!
    *como sempre*
    Parabéns Mari por dar a oportunidade a essa pessoa única e maravilhosa!
    Sucesso Halice, vc merece!
    E vamos ao padreco... e meu Vampirão(quem sabe?)

    Abraços :)

    ResponderExcluir
  2. Amei as respostas da Halice *-* com certeza Enigma é um presente para todas nós!

    Beeijinhos e já estou seguindo o blog, se puderem seguir o meu tbm *-*

    http://storytimestoryteller.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  3. Parabéns Mari a entrevista ficou show!!!!!!
    E muito sucesso Halice!!!! Que Deus abençoe grandemente!!!!
    Bjs
    :g

    ResponderExcluir
  4. Adorei a entrevista :)

    Super legal as perguntas meninas :)

    Halice arrebentou!

    Beijoca :*

    ResponderExcluir
  5. Hei Hallie! o/
    Adorei conhecer você um pouco mais pelas respostas.
    Achei fantástico vc ser artista plastica e saber desenhar.... :n
    Toda vez q vc descreve uma cena da Bella deslizando o lápis eu vibro, pq sou péssima nessa área.
    Em compensação sou formada em letras, veja só!!! rsrsrs
    Desejo a vc um sucesso estrondoso!!!
    Bjoks s2,

    Manô

    ResponderExcluir
  6. Obrigada Mari Scotti, dona de meu anjo preferido, pela oportunidade de me "expor" um pouco mais...
    Obrigada às meninas que me fizeram as perguntas e a todas que comentaram...

    Espero sempre corresponder a esse carinho.

    Bjus! <3

    ResponderExcluir
  7. Halice arrasou....
    Amei a entrevista e hoje conheço um pouco mais sobre você.
    Bjus

    ResponderExcluir
  8. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  9. Halice,

    Amei ler todas as suas respostas, sou sua fã!!!
    Parabéns, essa entrevista está maravilhosa!!
    Lhe desejo muito sucesso, não só com Enigma... tenho certeza que outras publicações baterão à sua porta.

    Mari Scotti, parabéns pela iniciativa!! A entrevista está incrível!!

    Bjsss

    ResponderExcluir
  10. Você merece Halice! Obrigada as meninas que ajudaram na entrevista e comentaram <3 Beijo, Mari

    ResponderExcluir
  11. Oi Mari,
    tudo bem?
    Não conhecia essa autora. Quero parabenizar você e todos que fizeram a entrevista. Excelente ideia!!! Como são pessoas diferentes perguntando (vocês bombardearam a autora, risos...), tivemos oportunidade de conhecer vários aspectos da vida pessoal e profissional dela. Adorei a entrevista!!
    Beijos.
    Cila- Leitora Voraz
    http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir

Deixe seu comentário! Ele me deixa muito feliz!