Filosofando


Tem dias que acordo com vontade de chorar. A sensação é simples: tristeza.
Me pergunto de onde ela vem e porque hoje, porque agora, porque não todos os dias, já que você não está aqui comigo desde sempre! Mas as respostas não vem, elas teimam em apenas observar, me deixando no escuro, na incerteza do amanhã.
Hoje acordei assim e as respostas estão lá, zombando de mim. Fazem caras e bocas, se aproximam e recuam no momento exato em que vou resgatá-las.
Começo a pensar que respostas são como crianças, fazem o que bem entendem e aparecem na hora que quer, mesmo que esbraveja, brigue, grite! a criança bate o pé, birrenta e só cede a nossa vontade, quando quer ou quando não agüenta mais brigar.
Estou cansada de birras!
Comparação estranha, eu sei e não me importo. Assim sinto a vida hoje, uma criança birrenta, fazendo pirraça e mostrando a língua num momento em que só preciso de compreensão, carinho, atenção e conforto.
Não há conforto na solidão.
Não há conforto na amizade unilateral.
Não há amor.
O ser humano se acostumou tanto a sua independência, que se esqueceu do que é conviver, o que é ceder para que o outro também seja feliz.
Egoístas, hipócritas, mesquinhos... porque pareço ter um imã que atrai mais e mais pessoas assim?
Não quero amizades falsas, amores incertos, romance pela metade.
Sou inteira, me dôo por inteiro.

Enfim, sem mais. Acabou. rs

Mari
17/10/2012

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